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Com Nova York, Ibovespa vira e cede 0,19%, a 116.180,55 pontos

Publicado 14.09.2021, 15:03
Atualizado 14.09.2021, 18:10
© Reuters.  Com Nova York, Ibovespa vira e cede 0,19%, a 116.180,55 pontos

Em dia negativo em Nova York mesmo com leitura abaixo do esperado para a inflação ao consumidor nos Estados Unidos, divulgada pela manhã, o Ibovespa perdeu fôlego ao longo da tarde, após ter buscado mais cedo, pelo segundo dia, reaproximação de nível anterior ao feriado de 7 de setembro, refletindo relativa melhora da percepção sobre o ambiente político. Hoje, chegou a ser favorecido também por indicação menos 'hawkish' do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que levou o mercado a readequar para 1 ponto porcentual a previsão de alta da Selic na reunião do Copom na próxima semana, quando já se preparava para aumento de até 1,5 ponto na taxa básica de juros ante os mais recentes sinais de aceleração da inflação no País.

No entanto, acompanhando piora em Nova York ao longo da tarde, o índice de referência da B3 (SA:B3SA3) devolveu os ganhos vistos mais cedo para fechar o dia em baixa de 0,19%, aos 116.180,55 pontos, entre mínima de 115.809,02, à tarde, e máxima de 117.269,82 pontos, pela manhã, saindo de abertura aos 116.404,54 pontos, com giro financeiro de R$ 29,4 bilhões na sessão. Nestes dois primeiros dias da semana, o Ibovespa ainda acumula ganho de 1,66%, limitando as perdas do mês a 2,19% - no ano, cede agora 2,38%.

Com o desempenho negativo de Petrobras (SA:PETR3) (SA:PETR4) (ON -0,74%, PN -1,33%) e Vale (SA:VALE3) (ON -0,71%), além de bancos (BB (SA:BBAS3) ON -0,81%), pesando sobre o índice, o Ibovespa se firmou no negativo à tarde, cortando a recuperação ensaiada no dia anterior. "Há uma piora de sentimento no exterior, com a percepção de que a inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos possa estar sinalizando estagnação da economia, no momento em que o Fed ainda busca cumprir parte de seu mandato, relacionado ao pleno emprego", diz Nicolas Farto, assessor de renda variável na Renova Invest.

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"Aqui, Vale refletiu a queda do minério de ferro e Petrobras, apesar da alta do petróleo com a formação de nova tempestade em direção aos Estados Unidos, mostra a cautela do mercado ante a presença do presidente Silva e Luna para dar explicações ao Congresso, no dia seguinte a Arthur Lira (presidente da Câmara) ter criticado a política de preços da estatal", acrescenta.

Na ponta negativa do Ibovespa, Dexco (SA:DXCO3) cedeu hoje 3,07%, à frente de CVC (SA:CVCB3) (-2,93%) e de BRF (SA:BRFS3) (-2,89%). No lado oposto, destaque para Meliuz (SA:CASH3) (+15,10%, pelo terceiro dia segurando a ponta positiva do Ibovespa, com ganhos na casa de dois dígitos nas últimas duas sessões), seguida por Locaweb (SA:LWSA3) (+8,21%) e Cosan (SA:CSAN3) (+3,89%).

Pela manhã, em evento promovido pelo BTG Pactual (SA:BPAC11), Campos Neto reforçou que o BC fará o que for preciso para alcançar convergência dos preços à meta de inflação no horizonte relevante, mas que não necessariamente reagirá a dados de alta frequência. "Vamos levar a Selic aonde precisar, mas não vamos reagir sempre a dados de alta frequência", afirmou na manhã desta terça-feira, o que resultou em ajuste nos juros futuros.

O câmbio, por sua vez, seguiu em alta nesta terça-feira, acentuada à tarde (+0,65%, a R$ 5,2573 no fechamento do dólar à vista). "Um dos grandes fatores para pressão na inflação tem sido o câmbio que, por sua vez, tem como fonte as condições institucionais, que seguem frágeis. Assim, não vemos espaço para queda na taxa de câmbio, mesmo com alguma intervenção do BC. Além disso, diante das eleições, há a possibilidade de aumento de gastos fiscais para promover medidas populistas, o que também pode seguir pressionando preços. Assim, hoje cabe quase que somente ao Banco Central o esforço para conter a inflação", diz Fernanda Consorte, economista-chefe do Banco Ourinvest.

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Para o estrategista-chefe da BTG Pactual Asset Management e ex-diretor do Banco Central, Tiago Berriel, a declaração de Campos Neto desta manhã deixou bem claro que o ritmo de alta de juros deve ser de 1 ponto porcentual e os ajustes em função da piora de cenário devem ocorrer no tamanho do ciclo de aperto monetário. "O ciclo de alta de juros deve terminar no início do ano que vem entre 9% e 9,5%", disse Berriel, no evento MacroDay 2021, promovido pelo banco, do qual Campos Neto também participou mais cedo.

Em outro evento nesta terça-feira, Luis Stuhlberger, sócio-fundador e presidente da Verde Asset Management, apontou que o Banco Central ficou muito atrás da curva e precisa elevar os juros no curto prazo, "e ponto final". Ainda assim, o gestor acrescentou não estar pessimista quanto às taxas de juros de longo prazo. Segundo ele, os mercados estão vendo atualmente situação fiscal do Brasil pior do que realmente é, em reflexo da preocupação dos investidores com o ambiente político.

Para o ex-secretário do Tesouro Nacional e atual economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, o que assusta o mercado é a possibilidade de quebra do teto de gastos para que o governo gaste mais que R$ 18 bilhões, espaço para o Bolsa Família. "O que alguns amigos falam é que o governo deveria aumentar o Bolsa Família, pagar os R$ 89 bilhões de precatórios e calar a boca, cumprir a letra da lei. Essa solução ótima não existe", disse Mansueto.

Para Stuhlberger, a eleição de 2022 chegou aos preços dos ativos muito antes do esperado, e o presidente Jair Bolsonaro, em vez de surfar a melhora da economia, prefere "pregar para convertido". Segundo o gestor, o mercado está precificando, no momento, chance de não mais de 10% a um nome alternativo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Bolsonaro no segundo turno de 2022. "O grau de incerteza é imenso", afirmou.

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