Coproprietário do Manchester United rejeita venda do clube

Publicado 20.02.2025, 14:10
© Reuters Coproprietário do Manchester United rejeita venda do clube

Avram Glazer, coproprietário do Manchester United (NYSE:MANU), descartou na 5ª feira (20.fev.2025) a venda do clube inglês em entrevista à Sky Sports em Miami. A declaração ocorre no mesmo dia em que o clube divulgou prejuízo de 27,7 milhões de libras no 2º trimestre de 2025.

O resultado financeiro negativo acontece apesar de um lucro operacional de 70,5 milhões de libras no período, afetado por custos com transferências de jogadores e despesas com juros. A receita total caiu 12% em comparação ao ano anterior, chegando a 198,7 milhões de libras. Os custos financeiros líquidos aumentaram de 300 mil libras para 37,6 milhões de libras, impactados por variações cambiais em empréstimos em dólar.

O clube gastou 14,5 milhões de libras com demissões no departamento de futebol, incluindo a saída do técnico Erik ten Hag e do diretor esportivo Dan Ashworth. Sob a gestão da Ineos, empresa de Sir Jim Ratcliffe que detém 28,94% do clube desde 2024, cerca de 250 dos 1.000 funcionários foram demitidos.

Novas demissões são consideradas para reduzir as perdas, que somaram 300 milhões de libras nos últimos 3 anos. O clube também aumentou o preço dos ingressos e cortou custos, como a não renovação do contrato de Sir Alex Ferguson como embaixador, que recebia 2 milhões de libras por ano.

O Manchester United manteve sua previsão de receita para o ano fiscal de 2025 entre 650 milhões e 670 milhões de libras. O clube espera que o lucro operacional ajustado fique no limite superior da faixa prevista, entre 145 milhões e 160 milhões de libras.

Grupos de torcedores criticaram os resultados financeiros. O The 1958 planeja protestos antes do jogo contra o Arsenal em 9 de março. O Manchester United Supporters’ Trust (MUST) pediu o congelamento dos preços dos ingressos e criticou a “má gestão financeira” do clube.

A Ineos negocia com o Tottenham o encerramento antecipado de contrato de patrocínio assinado em 2022, antes da compra de participação no Manchester United. A empresa também enfrenta processo da New Zealand Rugby por não pagar a primeira parcela do patrocínio de 2025. A Ineos alega que implementa medidas de redução de custos devido aos altos gastos com energia e impostos sobre carbono na Europa.

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