3 ações brasileiras com maior potencial de alta
Investing.com - O setor de tecnologia da informação da Índia passou por uma forte correção de avaliação em 2025, com o índice Nifty IT tendo desempenho inferior ao Nifty 50 em 25% no acumulado do ano, impulsionado por uma desvalorização de 16% na relação preço-lucro em meio a incertezas macroeconômicas e relacionadas à IA, de acordo com uma nota recente da Jefferies.
A correção marca uma reversão acentuada em relação a 2023 e 2024, quando o Nifty IT superou o mercado em 4% e 13%, respectivamente, segundo a corretora.
A desvalorização decorre das avaliações elevadas no início de 2025, quando os múltiplos de PE eram negociados com um prêmio de 15% sobre sua média de cinco anos, combinados com perspectivas de demanda incertas.
Empresas de TI de médio porte superaram significativamente suas concorrentes maiores durante o ano, com ações como Coforge, Sagility e Hexaware superando o índice Nifty IT em 11% a 20%.
Essa divergência reflete revisões positivas de lucros para empresas médias, enquanto grandes empresas de TI, incluindo as líderes do setor TCS, Infosys e Wipro, sofreram cortes de lucros de 3% a 12%, segundo a Jefferies.
O desempenho das ações tem forte correlação com as revisões de lucros, com apenas LTIM e Hexaware entregando retornos positivos no acumulado do ano. A TCS, com sede em Mumbai e maior provedora de serviços de TI da Índia, caiu 23%, enquanto a Infosys, sediada em Bangalore, recuou 17%.
A trajetória incerta de crescimento representa riscos contínuos para o desempenho do setor. A orientação da Accenture, importante consultoria global, para o ano fiscal de 2025 implica crescimento de receita estável no melhor cenário, enquanto a administração da Tech Mahindra espera apenas melhoria gradual, colocando em risco as expectativas de consenso de 7% de crescimento de receita em dólar americano, disse a corretora.
A Jefferies projeta crescimento agregado de receita de 4,3% para o ano fiscal de 2027, substancialmente abaixo da estimativa de consenso de 6,8%. Para o ano fiscal de 2028, a projeção de 5,4% da corretora fica atrás das expectativas de consenso de 6,3%.
Após a correção do ano, a maioria das ações de TI agora é negociada próxima aos seus múltiplos médios de PE de cinco anos, reduzindo os riscos de desvalorização adicional. No entanto, a reavaliação de PE permanece improvável, dada a correlação histórica entre múltiplos e expectativas de crescimento de receita, segundo os analistas.
O Nifty IT atualmente é negociado a 23,7 vezes os lucros futuros, abaixo de sua média de cinco anos de 25,3 vezes. Mais significativamente, o índice comanda um prêmio de PE de 33% em relação à Accenture, contrastando fortemente com um desconto médio de 10 anos de 12% em relação à empresa americana.
Essa disparidade de prêmio provavelmente limitará o interesse de investidores institucionais estrangeiros, enquanto os fundos mútuos domésticos não estão mais sobrecarregados no setor, afirma o relatório.
A Jefferies adota uma postura seletiva, preferindo empresas de médio porte devido ao seu maior potencial de crescimento de lucros.
A corretora classifica a Coforge, especialista em transformação digital, como compra com preço-alvo de 2.180 rúpias indianas, implicando um potencial de alta de 17%.
A Sagility, provedora de BPO focada em saúde, tem um alvo de 62 rúpias com potencial de ganhos de 23%, enquanto a empresa de serviços de TI Hexaware tem um alvo de alta de 8% para 820 rúpias.
Entre as grandes empresas, a Jefferies mantém recomendações de "compra" para a Infosys com um alvo de alta de 9% para 1.700 rúpias e para a HCLTech com potencial de ganhos de 7% para 1.730 rúpias.
A corretora atribui recomendações de "manter" para TCS e LTIMindtree, enquanto classifica Wipro, Tech Mahindra e Newgen como "underperform".
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