Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

CPI da Covid convoca Queiroga e ex-ministros da Saúde para depor na semana que vem

Publicado 29.04.2021, 12:25
Atualizado 29.04.2021, 14:45
© Reuters. Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, dá entrevista em Brasília enquanto é observado pelo vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues

Por Lisandra Paraguassu e Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - A CPI da Covid aprovou nesta quinta-feira a convocação do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e dos ex-titulares da pasta Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e pediu uma série de informações, inclusive sobre a atuação do governo em relação ao chamado tratamento precoce contra a Covid-19.

O ministro e os ex-ministros serão ouvidos na próxima semana, em ordem cronológica pela época em que estavam no cargo, iniciando com Mandetta e Teich na terça-feira, enquanto a quarta será reservada para Pazuello e a reunião de quinta será usada para ouvir Queiroga e Barra Torres.

A reunião chegou a ser suspensa, após acirramento dos ânimos diante da defesa, por parte de senadores governistas, da aprovação automática de todos os requerimentos de informações e da citação pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), de que alguns desses requerimentos foram elaborados no Palácio do Planalto, conforme apontou matéria do jornal O Globo.

"Eu já conheci muitas tropas de choque, mas esta é a primeira que recorre ao STF em uma questão já decidida e é a primeira que recebe por meio eletrônico requerimentos feitos do governo para registrar aqui", disse Renan durante embate com os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Ciro Nogueira (PP-PI), que chegou a dizer que Renan tinha "medo" de alguns requerimentos.

O relator referiu-se ainda a mais uma tentativa da base do governo de tirá-lo da relatoria da CPI com uma ação apresentada no Supremo Tribunal Federal. Uma primeira ação, apresentada pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), teve decisão favorável na primeira instância mas foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

"Não vamos chegar a lugar nenhum, isso nunca deu certo. Deixa a comissão trabalhar e cumprir o seu trabalho. Não temos como continuar dessa forma, atrasando, atrasando, atrasando", criticou Renan.

Após a pausa, no entanto, os parlamentares retornaram com um acordo e decidiram chancelar os pedidos de dados e informação. As demais convocações e solicitações de depoimentos serão analisadas posteriormente.

Entre os requerimentos que devem ser analisados na próxima semana está o de convocação do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten, que responsabilizou Pazuello pelo atraso na aquisição de vacinas pelo governo em entrevista recente.

Renan pretendia aprovar nesta quinta a convocação de Wajngarten, mas a análise deste requerimento acabou adiada por pressão dos senadores governistas que compõem a comissão.

Entre os requerimentos aprovados pela CPI, parte significativa com pedidos de informações ao Ministério da Saúde, estão os que solicitam dados sobre as medidas adotadas para o distanciamento social e quarentenas, sobre distribuição de recursos a Estados e municípios, indicação de medicamentos sem eficácia comprovada e contratos e convênios feitos com Estados e municípios, além da atuação em relação à imunização da população.

Um dos pedidos de informação requisita à pasta que envie "cópia de todos os documentos, produzidos no Ministério ou sob sua guarda, que recomendem, avalizem, incentivem ou tolerem, direta ou indiretamente, o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, ainda que para uso preventivo da doença ou logo após os primeiros sintomas, inclusive documentos e informações produzidas por aplicativos de informática como o TrateCov, desenvolvido pelo próprio ministério".

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Durante a pandemia, o Ministério da Saúde manteve no ar aplicativo que indicava o uso de medicamentos como cloroquina, ivermectina e azitromicina, sem eficiência comprovada contra a Covid-19 e que podem provocar efeitos colaterais graves.

Também foram solicitadas informações às autoridades de saúde do Amazonas e de Manaus sobre pedido de auxílio, equipamentos e insumos ao ministério, assim como as respostas recebidas, e material coletado pela CPI das Fake News que tenham relação com a pandemia.

Os pedidos requerem ainda documentos à Pfizer, ao Facebook do Brasil, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao Ministério de Relações Exteriores e à Secretaria de Comunicação da Presidência da República, entre várias outras instituições, segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

CAMINHO A SER SEGUIDO

Além do debate sobre a votação de requerimento de informação, a primeira reunião da CPI, instalada na terça-feira, foi marcada também por discussões dos senadores governistas com o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e questões de ordem levantadas por parlamentares alinhados ao Executivo, tratadas como tentativas de evitar o início dos trabalhos da comissão.

Em entrevista coletiva após o encerramento da reunião desta quinta, Randolfe alertou que ele, Renan e Aziz não iriam permitir "qualquer tipo de interferência externa" na comissão.

O vice-presidente da CPI afirmou ainda que Renan deve apresentar um plano de trabalho na próxima semana, mas ponderou que os requerimentos já aprovados nesta quinta indicam um caminho a ser seguido e contemplam a ideia de atuação do relator.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Os bandidos investigadores, Canalheiros e a Bichinha Saltitante. Só no BR.
Foi so um ministro da saude a cada 3 meses em plena pandemia!!!! So por isso já merecia um atestado de imbecil. E o covarde ainda joga a culpa na imprensa e nos outros.
O Bozo está ajudando o meio ambiente de hora em hora agora, e é de medo da CPI, antes era "dia sim dia não", kkkkkkk
Renan e senador DPVAT juntos, piada mundial!!!
se o Brasil fosse um país sério esse Renan já estaria na cadeia, o crime compensa e não só corrupção, como assaltos e tráfico de drogas tbm
Se fosse sério o Renan, Lulinha Bolsonaro, Rei da Rachadinha, Lula, Cunha, ... todos estariam na cadeia.
Que foi genocídio tenho certeza, é só comparar a população da índia que tem mais de 1 bilhão de habitantes, lá morreram um pouco mais de 200 mil pessoas vítimas da covid. E aqui com 220 milhões de habitantes 400 mil mortes.
a midia ja falou que na Índia possui subnotificacao. a estimativa é mais de 1 milhao de mortes la. pesquisa ai....e Genocídio? É um virus desconhecido que ninguem no mundo sabia como combater...os únicos genocidas sao os que desviaram as verbbas destinadas ao combate a pandemia. O Brasil está a frente de muitos países desenvolvidos em relação a vacinas e a cloriquina foi indicada por um dos maiores epidemologistas do mundo. Se funciona ou não é outra história. Mas tinhamos que tentar. Se ela funcionasse e o governo nao tivesse disponibilizado ele estaria sendo chamado de genocida do mesmo jeito
a midia ja falou que na Índia possui subnotificacao. a estimativa é mais de 1 milhao de mortes la. pesquisa ai....e Genocídio? É um virus desconhecido que ninguem no mundo sabia como combater...os únicos genocidas sao os que desviaram as verbbas destinadas ao combate a pandemia. O Brasil está a frente de muitos países desenvolvidos em relação a vacinas e a cloriquina foi indicada por um dos maiores epidemologistas do mundo. Se funciona ou não é outra história. Mas tinhamos que tentar. Se ela funcionasse e o governo nao tivesse disponibilizado ele estaria sendo chamado de genocida do mesmo jeito
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.