A CSN Mineração (BVMF:CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 494,2 milhões no segundo trimestre de 2023, queda de 40% na comparação com o mesmo período do ano anterior e 4,4% menos em relação aos três primeiros meses deste ano.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, alcançou R$ 1,098 bilhão no final de junho, avanço de 21% na comparação anual e recuo de 46% na relação trimestral.
A receita líquida ajustada totalizou R$ 3,611 bilhões, valor 40% superior ao registrado em igual intervalo do ano passado e 12% menor ante o trimestre anterior.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 506 milhões no período, o que representa alta de 32,8% em relação ao trimestre anterior, como resultado, principalmente, do aumento das despesas financeiras não atreladas ao dólar, informou a CSN (BVMF:CSNA3) Mineração no release que acompanha os resultados do balanço.
No trimestre encerrado em junho, a CSN Mineração possuía um fluxo de caixa ajustado positivo em R$ 1,161 bilhão, influenciado por um desempenho superior ao apresentado no início do ano, refletindo a normalização do capital de giro e menor impacto no resultado financeiro após desembolsos extraordinários verificados no primeiro trimestre com as operações de hedge de minério.
"Esse desempenho reforça a sustentabilidade do negócio e a resiliência da companhia mesmo em períodos de queda no preço do minério e pressões de preços provisórios", afirmou a companhia no release que acompanha os resultados.
A companhia encerrou o segundo trimestre de 2023 com caixa de R$ 7,9 bilhões e uma dívida líquida de R$ 0,2 bilhão. A alavancagem, por sua vez, ficou praticamente zerada no período.