Ações da Prio caem 5% depois de agência interditar produção
A XP Investimentos reiterou Cury (BVMF:CURY3) como top pick, negociada em 5,2x P/L para 2022, o que veem como atrativo, e classificou com recomendação de compra os papéis, com preço-alvo de R$ 13,00 - o que implica em um potencial de valorização de 120,34% sobre os valores atuais.
As ações de Cury subiam 4,24%, ao preço de R$ 7,37 cada. O movimento sucede a divulgação da prévia de dados operacionais referentes ao segundo trimestre deste ano.
A companhia registrou um aumento significativo de preços nos lançamentos de 40,8% ano a ano, o que impulsionou ao nível recorde de R$ 1,05 bilhão em lançamentos entre abril e junho (alta de 53,9% em relação ao mesmo período do ano passado).
Com isso, a empresa acumula R$ 1,84 bilhão na categoria em 2022. Nos primeiros seis meses do ano passado, o número era de R$ 1,3 bilhão.
A empresa também registrou venda líquida recorde de R$ 897,5 milhões no segundo trimestre (+19,1% T/T e +31,5% A/A), e, com isso, totalizou R$ 1,65 bilhão em 2022 vs. R$ 1,27 bilhão em 2021 (+29,7% A/A).
Para o analista Ygor Altero, da XP Investimentos (BVMF:XPBR31), o destaque também vai para o preço médio por unidade mais alto de R$ 238,4 mil no segundo trimestre (+14,3% A/A), mas mesmo assim, a manutenção de uma velocidade de vendas (VSO) robusta de 41,6% no trimestre vs. 41,4% nos três primeiros meses do ano refletem a demanda sólida no segmento de baixa renda, e especialmente para o grupo 3 no programa CVA.
Além disso, a geração de caixa operacional atingiu R$ 80 milhões no segundo trimestre vs. R$ 18 milhões no primeiro trimestre, impulsionado por um sólido aumento dos repasses, que alcança R$ 728,5 milhões no segundo trimestre (+35% de A/A).