Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

CVC prioriza alongamento de dívida

Publicado 10.08.2022, 17:06
Atualizado 10.08.2022, 17:10
© Reuters.

Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - A CVC (BVMF:CVCB3) tem como prioridade na gestão da estrutura de capital o alongamento de sua dívida bruta, que têm a maior parte dos vencimentos concentrados em 2023, disse o diretor financeiro da companhia nesta quarta-feira, em meio a questionamentos no mercado sobre potencial necessidade de novo aumento de capital pelo grupo de turismo.

Dos cerca de 1 bilhão de reais de dívida bruta da companhia, incluindo contas a pagar de aquisições, aproximadamente 650 milhões vencem no segundo trimestre de 2023, e mais 100 milhões incidem em cada um dos anos de 2024 e 2025, afirmou Marcelo Kopel, diretor de finanças e relações com investidores, em conferência de resultados com analistas.

"Quando estamos falando de demanda para mexer na estrutura de capital, a prioridade é endereçar essa parte do balanço (perfil da dívida), e não necessariamente fazer mais um aumento de capital", acrescentou.

A CVC levantou 403 milhões de reais com uma oferta de ações em junho para reforçar seu capital de giro em meio ao crescimento das vendas após impacto da pandemia. Segundo o executivo, o "racional" de realizar o follow-on antes era esperar que os resultados operacionais da companhia "propiciassem um conversa mais construtiva com mercado em termos de alongamento de dívida".

A companhia divulgou na noite da véspera queda do prejuízo do segundo trimestre ante o ano anterior, com alta de 133,5% na receita líquida.

As ações do grupo chegaram a subir mais de 4% nesta quarta-feira, mas perderam fôlego à tarde, em especial após o início da conferência, e, por volta de 16h40, operavam em queda de 0,4%. O Ibovespa tinha alta de 1,3%.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Em sua fala final na conferência, o presidente da CVC, Leonel Andrade, voltou a abordar o que chamou de "dúvida natural (do mercado) sobre a possível necessidade de mais capital da companhia, na verdade, como esse capital vai chegar na companhia". Ele disse ser importante que "seja numa eventualidade junto aos acionistas ou seja junto a possíveis credores, a gente tem bastante credibilidade".

"Take rate não foi bom"

Analistas questionaram os executivos da companhia sobre a maior participação da operação na Argentina e do segmento de atacado no Brasil - prestação de serviço a outras empresas de viagem - nas reservas consumidas do grupo.

Essa dinâmica, aliada a uma recuperação nas viagens internacionais e a ajustes de preços e com fornecedores, levou a quedas no "take rate" (taxa de receita líquida gerada pelas reservas consumidas) em 0,7 ponto percentual no segundo trimestre frente a igual período de 2021 e em 2,1 pontos na base trimestral, a 7,6%.

"Apesar desse trimestre não ter sido bom, e reconheço que não foi bom...o 'take rate' deve continuar sendo saudável", disse Andrade. Ele destacou que não haverá mudança na política de preços da CVC.

O presidente do grupo de turismo disse que a procura de potenciais novos franqueados vem crescendo, mas uma recuperação total da distribuição da CVC só deve ser vista em "um, dois anos". O período de férias, entretanto, deve ajudar nas vendas do terceiro trimestre, destacou.

Com relação às vendas para operadoras de viagens e seus respectivos clientes, Andrade afirmou que a CVC foi beneficiada pelo impacto da pandemia de Covid-19 na competição, com muitas empresas tendo que terceirizar suas vendas. O B2B representou 45% das reservas consumidas do grupo no trimestre, contra 40% nos primeiros três meses do ano.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Sobre a Argentina, onde a empresa teve 25% das reservas consumidas no trimestre (contra 21% de janeiro a março), o executivo afirmou que a operação do grupo é saudável, mas que o risco-país e de crédito demandam postura mais conservadora que no Brasil.

Últimos comentários

Recuperação do turismo no Brasil levará este papel a retomar seus valores. E rápido!
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.