Por Dhirendra Tripathi
Investing.com - Os ADRs da Didi Global (NYSE:DIDI) disparavam 13% por volta das 14h40 (horário de Brasília) de quinta-feira depois que o Wall Street Journal informou que a empresa poderia se tornar privada a fim de amenizar os reguladores chinesas, somente algumas semanas depois de afrontá-los com uma oferta pública em Nova York.
Os reguladores responderam à atitude pedindo a apps como Alipay e WeChat que banissem a empresa de suas plataformas até que uma revisão da estrutura de segurança da empresa fosse concluída. Isso fez com que os ADRs da empresa despencassem.
A gigante do segmento de caronas estreou na bolsa de Nova Iorque em 30 de junho e, depois de negociar ligeiramente em alta, o valor inicial de US$ 14 veio abaixo. Chegou a atingir US$ 7,16 no início desta semana, antes de se recuperar ligeiramente.
O Wall Street Journal afirmou no início deste mês que o efeito abrupto das regulamentações foi desencadeado pela recusa da empresa em adiar sua oferta pública inicial até que a revisão de suas políticas de dados fosse concluída.
A notícia vem poucas horas depois do aparecimento de detalhes de ligações entre a Comissão de Regulamentação de Valores Mobiliários da China e uma série de grandes bancos e empresas de investimento nacionais e estrangeiras, incluindo Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34) e BlackRock (NYSE:BLK) (SA:BLAK34). Vários informes sugeriram que a Comissão tentou acalmar os temores dos investidores sobre a segurança de seus investimentos depois do recente ataque ao setor de tecnologia educacional ter gerado pânico nas vendas em todo o mercado.
O movimento nos ADRs de empresa Didi insinua que ela estaria disposta a compensar os investidores americanos que compraram o IPO mais ou menos na íntegra. O IPO foi precificado em US$ 14 por ADR.