Por Ana Julia Mezzadri
Investing.com - Após analisar os números operacionais do primeiro trimestre, o BTG Pactual reiterou sua preferência por Cruzeiro do Sul (SA:CSED3), Ânima (SA:ANIM3) e Vitru (NASDAQ:VTRU) entre as empresas de educação.
A preferência pela Ânima está baseada no fato de a recuperação de margens da empresa ser menos impactada pelas adversidades do cenário macroeconômico, devido a fatores como o foco no nicho de alta qualidade e as sinergias de aquisições recentes. Por volta das 16h10 desta terça-feira, o papel era negociado me baixa de 0,64%, a R$ 12,36, ante queda de 0,10% do Ibovespa.
A Vitru, por sua vez, “não poderia estar melhor posicionada para surfar na mudança de cursos de graduação presenciais para o mercado de ensino à distância”, diz o BTG. Negociada em Nova York, a ação perdia 0,25%, a US$ 16,10.
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Top pick no setor, a Cruzeiro do Sul também está bem posicionada para tirar proveito das tendências de crescimento do segmento presencial de alta qualidade e do ensino à distância, afirma o banco. A ação tinha forte queda de 4,53%, a R$ 14,56.
De uma maneira geral, o primeiro trimestre, que costuma ser o mais forte em número de matrículas, refletiu as dinâmicas atípicas causadas pela pandemia de coronavírus e pelo atraso do Enem, segundo o banco.
O momento segue particularmente desafiador para o segmento presencial. O segmento de ensino à distância, por sua vez, segue apresentando crescimento na base de alunos, apesar de ainda apresentar altas taxas de evasão.
“No geral, apesar dos resultados ainda pressionados no 1T, as companhias de educação indicaram alguns sinais de recuperação em suas projeções de lucro”, afirma o BTG, o que teve como consequência o forte rali nas ações no último mês, com a Ser Educacional (SA:SEER3) subindo 26%, seguida de Cogna (SA:COGN3) (+18%), Cruzeiro do Sul (+14%), Ydoqs (SA:YDUQ3) (+10%), Vitru (+9%) e Ânima (+6%).