PARIS (Reuters) - A elétrica francesa EDF (PA:EDF) quer dobrar a proporção de ativos detidos fora da Europa, para ao menos 10 por cento, e pretende crescer fortemente em serviços de eficiência energética, disse o presidente-executivo da empresa, Jean-Bernard Levy, nesta sexta-feira.
A companhia não tem planos para grandes aquisições, no entanto. A estatal não pretende comprar outras elétricas ou operadoras de rede estrangeiras, e vai focar no crescimento por meio de projetos, disse Levy a jornalistas.
Levy também reiterou que a EDF pretende dobrar sua capacidade em energia renováveis para 50 gigawatts até 2030, ante os 28 gigawatts atuais.
Ele disse que quanto assumiu o posto na estatal francesa, no início do ano, a EDF não tinha um projeto claro de empresa e havia apenas uma visão parcial sobre qual deveria ser a estratégia da companhia.
Ele disse que pretende que a companhia se torne uma líder na produção de energia de baixo carbono, com fontes renováveis e energia nuclear.
França, Reino Unido e Itália devem continuar como países-chave, mas, considerando o baixo crescimento demográfico e a queda do poder de consumo na Europa, a EDF deverá procurar negócios em economias emergentes em rápido crescimento.
(Por Geert De Clercq)