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Por Patricia Vilas Boas
SÃO PAULO (Reuters) - A Eneva (BVMF:ENEV3) informou nesta sexta-feira que o Ministério de Minas e Energia aprovou a antecipação do início dos contratos de reserva de capacidade de usinas termelétricas da companhia.
O diretor-presidente da elétrica, Lino Cançado, já havia informado a jornalistas que a companhia poderia antecipar o contrato da usina Parnaíba IV para ofertar cerca de 39 MW de energia ao sistema, em meio ao atraso no leilão de reserva.
A usina tem capacidade instalada para 56 MW, mas com 39 MW vendidos no leilão de reserva de 2021. A entrega dessa energia estava prevista inicialmente para 1º de julho de 2026.
Em comunicado nesta sexta-feira, além da Parnaíba IV, a Eneva anunciou que as termelétricas Gera Maranhão I e II e Viana também terão o início antecipado.
Segundo o documento, a usina Viana, com capacidade de 175 MW, terá início em 1 de agosto, enquanto para as usinas Geramar I e II (332 MW) e Parnaíba IV (56 MW) será em 1 de outubro.
A empresa prevê um incremento de receita de cerca de R$ 136,3 milhões para a usina Viana, R$196,8 milhões para Geramar I e II; e R$29,1 milhões para Parnaíba IV, referente às receitas fixas originalmente contratadas.
O vencimento dos contratos para todos os ativos segue inalterado em 1 de julho de 2041, acrescentou.
A Eneva também informou que realizou o pagamento de parcela adicional contingente de R$122,4 milhões relacionado à compra da Gera Maranhão, à época detentora das usinas Geramar I e II, e do acordo de associação que resultou na incorporação da Termelétrica Viana S.A., então dona da usina Viana.
No âmbito do acordo de associação, disse a empresa, serão emitidas cerca de 4,38 milhões de novas ações ordinárias pela Eneva em favor do BTG Pactual (BVMF:BPAC11), em decorrência do exercício de bônus de subscrição aprovado em assembleia no ano passado.