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Investing.com - As ações espanholas têm sido um dos destaques em 2025, com o índice IBEX subindo 30% no acumulado do ano e figurando entre os mercados com melhor desempenho globalmente.
A alta superou até mesmo o índice americano dominado por empresas de IA, embora o benchmark espanhol permaneça abaixo do seu pico de 2007, enquanto o mais amplo STOXX Europe 600 está bem acima dos níveis pré-crise financeira.
A Itália também teve forte alta, colocando a periferia da Europa à frente dos mercados centrais, onde a França ficou para trás e a Alemanha perdeu impulso em meio a preocupações sobre a execução de estímulos.
Nesse contexto, estrategistas do Barclays argumentam que o caso da Espanha continua a "se destacar como o mais atraente dentro da periferia europeia", sustentado por um crescimento mais forte do PIB, consolidação fiscal, impulso nos lucros e avaliações não exigentes.
1) ’Crescimento do PIB acima da média deve continuar:’ Os economistas do Barclays esperam que a Espanha cresça 2,7% em 2025, em comparação com 1,3% para a zona do euro. O crescimento deve desacelerar em 2026, mas a Espanha ainda deve quase dobrar o ritmo do bloco, com 1,9% versus 1,0%.
Estrategistas liderados por Emmanuel Cau destacaram que "demografia positiva, subsídios do NGEU, turismo forte e preços baixos de energia contribuíram para impulsionar o potencial de crescimento da Espanha".
Investimento estrangeiro direto e produtividade do trabalho também estão avançando mais rapidamente do que na maioria dos pares da zona do euro.
2) ’Posição fiscal está melhorando:’ A Espanha é a única grande economia da zona do euro com a relação dívida/PIB em clara trajetória descendente, com expectativa de que o déficit caia abaixo de 3% até 2026. A S&P recentemente elevou a classificação de crédito do país para A+, citando melhorias no balanço externo e uma década de desalavancagem privada.
O Barclays observa que isso ajudou a levar o spread Bono-Bund ao seu nível mais baixo desde 2010, normalizando o prêmio de risco das ações.
3) ’Potencial para revisões positivas nas estimativas de LPA:’ O crescimento do LPA da Espanha superou o dos pares em 2025, e as revisões têm sido consistentemente positivas. No entanto, o consenso ainda vê a Espanha entregando o crescimento mais fraco de LPA entre os principais mercados da UE em 2026, com 5% versus 12% para o MSCI Europe.
Os estrategistas contrapõem que seu modelo top-down, baseado no PIB e nos preços das commodities, indica que "um crescimento de LPA de alto dígito único" é alcançável tanto este ano quanto no próximo.
"O câmbio também é um fator menos influente do que para outros países da zona do euro", acrescentou a equipe.
4) ’Avaliações permanecem deprimidas, posicionamento é baixo:’ Apesar da alta, as avaliações continuam baixas, disseram os estrategistas. As ações espanholas são negociadas a 12,1 vezes os lucros futuros, um desconto de 7% em relação às médias históricas relativas, em comparação com 14,6 vezes para o MSCI Europe.
O Barclays também destaca que "o posicionamento na Espanha está longe de estar lotado, já que a maior parte dos fluxos de ações da UE foi para a Alemanha e a Itália até agora este ano".
Os Bancos têm sido o principal motor, com os credores espanhóis subindo cerca de 70% este ano, contribuindo com dois terços dos ganhos do IBEX. Mas o Barclays também destaca oportunidades mais amplas, incluindo o papel da Espanha como um hub emergente de data centers na Europa.
As ações mais favorecidas pelo banco incluem Repsol, BBVA, Fluidra, Grifols, Endesa e Redeia.
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