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Espresso Financista: Placar folgado do impeachment de Dilma anima mercado

Publicado 12.05.2016, 08:45
Atualizado 12.05.2016, 08:50
© Reuters.  Espresso Financista: Placar folgado do impeachment de Dilma anima mercado
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Dilma vai conceder entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira após ser notificada da decisão do Senado (Reuters/Ueslei Marcelino)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito Inicial

Com a aprovação do impeachment já precificada pelos mercados domésticos, a atenção se volta para o placar do Senado nesta quinta-feira (12). Foram 55 votos favoráveis ao impedimento, mais do que a maioria simples necessária para afastar Dilma Rousseff da Presidência por até 180 dias e os dois terços suficientes para decretar o impeachment de Dilma em julgamento futuro.

O número preocupa a base aliada, que já sabia que perderia a batalha terminada hoje, às 6h33, após mais de 20 horas de discussões.

“As chances de afastamento definitivo são elevadas. Ainda que o processo não deva durar 180 dias, deve levar em torno de três meses para uma decisão final”, afirma Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados.

Em entrevista à rádio BandNews FM logo após a decisão do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que os senadores sofrem forte pressão da sociedade e que o período de afastamento de Dilma poderá trazer à tona uma população descontente com as primeiras medidas de Michel Temer. Este eventual cenário poderia levar parlamentares a mudar seu posicionamento sobre o impeachment até o julgamento.

Daqui em diante, conforme determina a Constituição, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, assume a condução do processo. Segundo o jornal do Estado de S. Paulo, Lewandowski gostaria de concluir o julgamento até setembro, antes de passar o bastão para a ministra Cármen Lúcia, próxima presidente do Supremo.

“Mais do que o placar generoso, os mercados devem comemorar hoje a boa escalação da equipe técnica, com nomes como Ilan Goldfajn no BC, Mansueto no Tesouro, Marcos Mendes, Diogo Oliveira, Carlos Hamilton”, avalia Zara.

Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, avalia que os holofotes se voltam agora para os primeiros atos do novo governo, com especial atenção para a área econômica.

Silva acredita que, com Henrique Meirelles na Fazenda, Goldfajn no Banco Central e apoio do Congresso, Temer terá as condições necessárias para implementação de reformas e adoção de medidas desenvolvimentistas.

“O pronunciamento de Temer às 15h, provavelmente ambicioso, também tem um potencial positivo. Agora é aguardar as primeiras medidas e as primeiras aprovações”, afirma Thaís Zara.

Nos mercados internacionais, as bolsas chinesas encerraram em alta após o governo anunciar um plano de investimento no transporte de US$ 724 bilhões, impulsionando as ações de infraestrutura.

Por aqui, a confirmação do impeachment deverá refletir diretamente na precificação dos ativos ao longo da sessão. “No câmbio o viés de queda para o dólar deverá ser mantido, mesmo a despeito das intervenções do BC”, afirma Silva.

O Banco Central oferta até 20 mil contratos de swap reverso – equivalente a compra de dólares no futuro – o equivalente a US$ 1 bilhão de dólares em operação das 9h30 às 9h40.

O poder e a economia

Last words – A presidente Dilma Rousseff vai conceder entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira após ser notificada da decisão do Senado. Ela também deve divulgar um vídeo nas redes sociais para falar sobre o assunto.

Novo governo – O vice-presidente Michel Temer assume interinamente a presidência do país assim que for notificado da decisão do Senado pelo afastamento da presidente Dilma.

Posse dos ministérios – Os novos ministros do governo Temer tomarão posse já nesta quinta-feira, disse ontem o senador Romero Jucá (RR), presidente interino do PMDB, cotado para ser o novo titular do Ministério do Planejamento.

Congresso magro - O presidente interino Michel Temer deve enfrentar um cenário político volátil como consequência da sua decisão de cortar ministérios. Ele terá que trabalhar com um grupo de 250 a 300 deputados de acordo com avaliações de assessores. O número permite aprovar medidas provisórias, mas não mudanças na Constituição. A informação é do jornal Valor Econômico.

Oposição - Parlamentares do PT anunciaram que farão uma oposição feroz o governo de Michel Temer. Deputados tomaram a decisão de que irão votar contra todas as propostas enviadas por Temer ao Congresso, mesmo que elas apresentem semelhanças ou sejam exatamente iguais as apresentadas pela presidente Dilma Rousseff. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Calma – Os movimentos sociais como o MST, prometeram complicar o governo de Michel Temer. O PT inclusive conta com a participação desses grupos para fazer uma forte oposição à nova gestão. Entretanto, Temer já tem uma estratégia para reagir a qualquer ataque. Se houver qualquer agitação contra o governo, verbas públicas recebidas pelo MST serão cortadas. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Sem forças - Segundo informação do jornal Folha de S.Paulo, a presidente Dilma Rousseff começa a dar sinais de esgotamento. Aliados da petista começam a se preocupar sobre a disposição dela para enfrentar e liderar a defesa até o julgamento final do processo de impeachment. Apesar disso, a renúncia ainda está descartada.

De olho em 2018 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está preparando uma oposição ao governo de Michel Temer. Na avaliação do petista, será muito difícil a presidente Dilma Rousseff voltar ao cargo após o afastamento determinado pelo Senado. O maior obstáculo seria arranjar uma bandeira para o PT, para elaborar um novo discurso pós-Dilma e acalmar os ânimos para as próximas eleições em 2018. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Processo contra Cunha – A Comissão de Ética da Câmara ouve o depoimento do advogado suíço Didier de Montmollin, testemunha de defesa de Eduardo Cunha no processo de quebra de decoro parlamentar que pode levar à sua cassação. Montmollin é da banca DGE Avocats, que sustenta a tese de que o parlamentar não é titular das contas na Suíça.

Tribunal eleitoral – O ministro Gilmar Mendes assume a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Contrato de trabalho – O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar a constitucionalidade de contratos de trabalho de curto prazo.

Já programado - A Bradesco (SA:BBDC4) Corretora revisou as estimativas para as ações da empresa de softwares Linx (LINX3 (SA:LINX3)) após a divulgação de resultado do primeiro trimestre. A instituição elevou o preço-alvo para R$ 53,50 ante R$ 50 por ação, com recomendação neutra, dado o pequeno potencial de valorização.

O que acontece no mundo corporativo

Concorrência - A Brookfield (SA:BISA3) Asset Management ofereceu R$ 18 bilhões (US$ 5,2 bilhões) para comprar uma divisão de gasodutos da Petrobras (SA:PETR4), superando ofertas rivais, segundo a Reuters. A oferta da Brookfield pela Nova Transportadora do Sudeste superou propostas feitas pela espanhola Gas Natural Fenosa, pela francesa Engie e pela japonesa Mitsui & Co.

Novos ventos - A CPFL Renováveis, braço de investimentos em energia limpa da holding CPFL, fechou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 105,9 milhões, o que representa perda 63,8% maior que a registrada no mesmo período do ano passado.

Vai dar casamento? – A BRF (SA:BRFS3) admitiu que executivos da Tyson Foods visitaram algumas de duas fábricas. Durante o dia, a empresa foi alvo de boatos de que poderia ser vendida para um estrangeiro.

De volta ao normal - O BTG Pactual (SA:BBTG11) pretende quitar a linha tomada com o Fundo Garantidor de Créditos tomada em dezembro após concluir a venda do controle de sua unidade suíça BSI, disse o diretor financeiro do grupo, João Dantas.

Novo comando - O conselho de administração da TIM Participações elegeu o italiano Stefano De Angelis como novo presidente-executivo da operadora, em substituição a Rodrigo Abreu, segundo fato relevante.

Empate - O grupo Ultrapar (SA:UGPA3) teve lucro líquido de R$ 388 milhões no primeiro trimestre, resultado praticamente igual ao obtido no mesmo período do ano passado. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,058 bilhão de janeiro a março, alta de 7% sobre um ano antes.

Correndo - A Eletrobras (SA:ELET3) informou que está mantendo contato com o órgão regulador de mercados dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) e a bolsa de Nova York para arquivar os Formulários 20-F de 2014 e 2015 e evitar a deslistagem dos ADRs (American Deposit Receipts) emitidos pela empresa junto à bolsa.

Barrado - A Justiça Federal suspendeu reunião do conselho de administração da Usiminas (SA:USIM5) prevista para quinta-feira e que tinha na pauta a escolha de nova diretoria para a produtora de aços planos, segundo decisão emitida pela seção judiciária do Distrito Federal e obtida pela Reuters.

Prejuízo - A Marfrig (SA:MRFG3) teve prejuízo líquido de R$ 106,2 milhões no primeiro trimestre, contra perda de R$ 570,9 milhões um ano antes.

Prejuízo 2 - A operadora de telecomunicações Oi encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 1,64 bilhão, aprofundando o resultado negativo de R$ 447 milhões que registrou no mesmo período um ano antes.

Prejuízo 3 - A Eletrobras registrou prejuízo líquido de R$ 3,894 bilhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 1,114 bilhão no mesmo período do ano anterior.

Prejuízo 4 - A JBS, maior processadora de carne bovina do mundo, teve prejuízo líquido de R$ 2,741 bilhões no primeiro trimestre devido a perdas com proteção cambial, ante lucro de R$ 1,394 bilhão no mesmo período do ano passado, informou a empresa.

Lucro magro - O Banco do Brasil (SA:BBAS3) anunciou lucro líquido de R$ 2,359 bilhões no primeiro trimestre, queda de 59,5% ante mesmo período de 2015.

Lucro magro 2 - A TIM, segunda maior operadora de telefonia celular do Brasil, teve lucro líquido de R$ 128 milhões no primeiro trimestre, queda de 60% na comparação com os três primeiros meses de 2015.

Respiro - A companhia aérea Gol registrou lucro líquido no primeiro trimestre de R$ 757,1 milhões após quatro anos de prejuízos contínuos, com o resultado impulsionado por eventos não recorrentes como o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e a valorização do real ante o dólar.

Lucro magro 3 - A TIM, segunda maior operadora de telefonia celular do Brasil, teve lucro líquido de R$ 128 milhões no primeiro trimestre, queda de 60% na comparação com os três primeiros meses de 2015.

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