NEOE3: Neoenergia avança na B3 após dobrar o lucro do 2º trimestre
Investing.com — Esta semana marca 25 anos desde o estouro da bolha das empresas “ponto com”, episódio que provocou uma queda superior a um terço no índice Nasdaq em apenas um mês e, posteriormente, acumulou perdas próximas de 80% até 2002.
Diante da correção recente nas ações de tecnologia em 2025, o Goldman Sachs (NYSE:GS) analisou os paralelos e diferenças entre aquele período e o cenário atual, destacando lições relevantes para os investidores.
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O ciclo de euforia entre 1995 e 2000 foi impulsionado pela empolgação com o potencial comercial da internet, o que levou o Nasdaq a multiplicar por cinco no intervalo. No auge da bolha, o índice negociava a um múltiplo P/L de 200 vezes, patamar que superava até mesmo os excessos observados na bolha japonesa dos anos 1980.
Ações como Qualcomm (NASDAQ:QCOM) dispararam 2.619% apenas em 1999, e diversas empresas de grande capitalização apresentaram ganhos superiores a 1.000% no período. A reversão, iniciada em março de 2000, levou à destruição de centenas de bilhões de dólares em valor de mercado.
Segundo o Goldman Sachs, o entusiasmo em torno de inovações disruptivas é recorrente nas bolhas especulativas. O padrão geralmente se repete: uma nova tecnologia atinge escala comercial, atrai capital em excesso, impulsiona as avaliações e leva à superestimação dos fluxos de caixa futuros. Quando o otimismo se descola da realidade operacional, a correção se impõe — embora a tecnologia em si muitas vezes permaneça relevante.
Com o tempo, esses setores tendem a se consolidar, abrindo espaço para o surgimento de líderes com posição dominante no mercado.
Apesar do recente avanço acelerado da inteligência artificial e do desempenho expressivo das ações de tecnologia nos últimos anos, o Goldman Sachs ressalta que não vê indícios de uma bolha semelhante à do início dos anos 2000. A avaliação do banco é de que os múltiplos atuais são bem mais moderados e os fundamentos das empresas do setor estão significativamente mais sólidos.
A recomendação da instituição é que os investidores mantenham uma carteira diversificada entre diferentes setores para lidar com a volatilidade dos mercados sem depender de um único segmento.
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