Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, planeja estender as exigências para que viajantes utilizem máscaras em aviões, trens, ônibus, em aeroportos e estações de trem até o dia 18 de janeiro do ano que vem para reduzir os atuais riscos com a Covid-19, afirmaram três fontes à Reuters.
As grandes companhias aéreas foram informadas sobre uma extensão planejada em uma teleconferência com a Agência de Segurança nos Transportes (TSA) e com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) na terça-feira, afirmaram as três pessoas notificadas sobre a questão. Uma teleconferência separada com os sindicatos do setor de aviação está marcada para a quarta-feira, disse uma fonte.
O decreto da TSA que exige uso de máscaras nos transportes vale até o dia 13 de setembro.
A TSA se recusou a comentar e as autoridades do CDC não comentaram a informação imediatamente. Uma porta-voz para a Airlines for America, associação do setor que representa as empresas American Airlines (NASDAQ:AAL) (SA:AALL34), Delta Air Lines (NYSE:DAL) (SA:DEAI34), United Airlines (NASDAQ:UAL) (SA:U1AL34), Southwest Airlines (NYSE:LUV) (SA:S1OU34) e outras, se recusou a comentar.
O atual decreto do CDC, que está em vigor desde os primeiros dias do governo Biden em janeiro, requer o uso de máscaras faciais em praticamente todos os meios de transporte públicos.
O decreto exige uso de máscaras por passageiros em aviões, navios, trens, metrôs, ônibus, táxis e carros de carona compartilhada e em hubs de transporte como aeroportos, terminais rodoviários e hidroviários, estações de trem e metrô e portos marítimos.
As exigências são fontes de algumas tensões, especialmente a bordo de companhias aéreas norte-americanas, nas quais alguns viajantes se recusaram a usar máscaras. A agência federal de aviação disse na terça-feira que, desde o dia 1º de janeiro recebeu relatos de companhias aéreas dando conta de que 2.867 passageiros se recusaram a usar máscara.