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FECHAMENTO: Novos estímulos na China e aprovação do crédito suplementar na CMO empurram alta do Ibov

Publicado 11.06.2019, 17:56
© Reuters.
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Investing.com - Os novos estímulos do governo chinês para injetar ânimo à economia do país diante da disputa comercial com os EUA impactaram positivamente os mercados emergentes, entre os quais Ibovespa. O índice brasileiro também se beneficiou de avanços de pautas econômicas no Congresso, apesar de cautela em relação às mensagens vazadas atribuídas ao ministro da Justiça Sergio Moro.

O Ibovespa subiu 1,53% a 98.960,00 pontos, encerrando pela primeira vez acima dos 98 mil pontos desde 20 de março. O volume financeiro negociado foi de R$ 16,9 bilhões, com 63,64% dos papéis fechando no azul. A maior alta foi de Vale, subindo 6,41% a R$ 51,44 influenciada pela alta do minério de ferro. Já IRB Brasil liderou as perdas com queda de 1,51% a R$ 97,08.

O índice brasileiro seguiu o bom humor externo, especialmente os países emergentes. O índice iShares MSCI dos Mercados Emergentes, negociado em Nova York, teve alta 1,11%. Isso influenciou a forte queda do dólar no país, favorecida pelo tweet do presidente dos EUA Donald Trump, ao flertar com uma guerra cambial ao criticar o valor do dólar em relação ao euro. A moeda americana atingiu a mínima de 2 meses ao fechar em baixa de 0,88% a R$ 3,8504.

Brasília avança pauta econômica

A Comissão Mista do Orçamento (CMO) no Congresso autorizou o crédito suplementar de R$ 248 bilhões ao governo federal financiar seus gastos correntes. A medida permite que o governo pegue empréstimo no mercado para honrar de pagamentos previdenciários e do Bolsa Família.

O governo aceitou exigências da oposição para a aprovação do texto. Entre as reivindicações estavam descontingenciamento de recursos para o Ministério da Educação e novos recursos para o programa Farmácia Popular.

A matéria agora vai ao plenário do Congresso, com grande chance de ser aprovada. Desta forma, o governo não corre risco de viver um dilema: de honrar os pagamentos com emissão de dívida mesmo violando a regra de ouro – sob o risco de sofrer uma abertura de um processo de impeachment – ou descumprir os pagamentos e paralisar parcialmente a máquina pública.

O avanço da autorização do crédito suplementar injetou ânimo aos investidores, ampliando os ganhos do Ibovespa. Assim como a blindagem do Congresso à reforma Previdência e outras pautas econômicaante as denúncias contra o ministro da Justiça Sergio Moro, anunciada pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia.

A grande questão da reforma da Previdência é a entrada de Estados e municípios. Segundo o governador de São Paulo João Dória Jr., 25 Estados desejam entrar na Nova Previdência, mas descartam o regime de capitalização.

Estímulos chinês trouxe ânimo ao mercado externo

O governo chinês anunciou, nesta terça-feira, que províncias locais podem usar recursos de títulos especiais como capital para grande programa de investimentos em infraestrutura, assim destravando a economia chinesa que sofre com a desaceleração em meio à disputa comercial com os EUA. A medida se somou à suspensão das tarifas americanas sobre produtos mexicanos ontem e à expectativa de corte de juros do Fed, aumentando o apetite ao risco do investidor.

Os principais índices de Nova York fecharam o dia, no entanto, em baixa para a realização de lucros. Dow Jones não conseguiu a 7ª alta consecutiva e fechou praticamente estável com baixa de 0,05%, enquanto S&P 500 caiu 0,03% e Nasdaq registrou queda de 0,01%.

A perspectiva de afrouxamento monetário pelo Fed também continua alimentando o apetite ao risco do mercado. De acordo com o Monitor da Taxa do Fed do Investing.com, a probabilidade de um corte na reunião de julho é de 77,4%, enquanto já há chance de 51,8% para dois cortes na reunião seguinte em setembro. Os juros atualmente estão no intervalo de 2,25-2,5%.

As chances de afrouxamento monetário se solidificaram após o chairman do Fed Jerome Powell afirmar que vai tomar medidas para “sustentar a expansão da economia do país”. Powell se baseou no enfraquecimento de dados do mercado de trabalho americano divulgados pela ADP e o Payroll na semana, além de uma inflação abaixo da meta informal de 2%. Nesta terça-feira foi divulgada o Índice de Preço ao Produtor (IPP), que subiu 0,10%, dentro do consenso.

Trump flerta com guerra cambial

O presidente dos EUA encontrou uma nova mira em seus polêmicos tweets. Desta vez o alvo foi o euro em uma série de tweets. "O euro e outras moedas estão desvalorizados contra o dólar, colocando os EUA em uma grande desvantagem", escreveu. A origem da crítica foi uma notícia da Bloomberg sobre o aumento de turistas americanos na União Europeia.

Trump não poupou o Fed de críticas. O presidente novamente atacou a política monetária de elevação dos juros – promovida no ano passado – e do aperto quantitativo, ou seja, redução de estímulos monetários do banco central por meio da compra de títulos no mercado.

Ações

- VALE subiu 6,4%, maior alta diária desde janeiro, em meio ao noticiário chinês e disparada dos preços do minério de ferro na China, que contagiou também CSN (SA:CSNA3), que avançou 5,7%. O analista Pedro Galdi, da corretora Mirae Asset, destacou que o anúncio chinês significa maior demanda por aço, logo, minério de ferro, em um ambiente de oferta global da commodity já reduzida pela tragédia causada pela Vale (SA:VALE3) em Brumadinho (MG) em janeiro. A notícia, segundo ele, é benigna para as siderúrgicas Usiminas (SA:USIM5) e Gerdau (SA:GGBR4) produzem suas necessidades de minério, mas beneficia mais a CSN que exporta o excedente.

- PETROBRAS ON (SA:PETR3) avançou 2% e PETROBRAS PN (SA:PETR4) valorizou-se 1,9%, também reforçando os ganhos, após acelerar a alta com a assinatura com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de um termo que consolida entendimentos entre as partes sobre como deverá se dar o desinvestimento da companhia em seus ativos de refino.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) encerrou com variação positiva de 0,46%, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) fechou com acréscimo de 0,5%. BANCO DO BRASIL, por sua vez, subiu 2% e SANTANDER BRASIL teve oscilação negativa de 0,05%. O presidente-executivo do Bradesco, Octavio de Lazari, afirmou nesta terça-feira que os grandes bancos brasileiros negociam a possibilidade de recuperação extrajudicial da Odebrecht, mas que estão preparados para todos os cenários.

- BRASKEM avançou 3,7%. A petroquímica disse em reunião com o Conselho Estadual de Proteção Ambiental de Alagoas (Cepram) sobre o afundamento de bairros na capital Maceió nesta terça-fera que seções geológicas realizadas pela companhia não evidenciam presença de falhas em Mutange, bem como que a CPRM - Serviço Geológico do Brasil - realizou leitura equivocada de sonares para o Pinheiros, conforme reportagem do Portal Novo Extra. https://novoextra.com.br/noticias/alagoas/2019/06/47538-braskem-afirma-que-cprm-realizou-leitura-equivocada-de-sonares

- AZUL recuou 0,8%, em sessão negativa para companhias aéreas no Ibovespa, com GOL (SA:GOLL4) fechando em baixa de 0,3%. Investidores seguem monitorando desdobramentos relacionados ao pedido de recuperação judicial da rival Avianca Brasil e reflexos para o setor no país.

- SABESP (SA:SBSP3) caiu 0,55%, engatando a quinta sessão consecutiva de queda, após atingir cotação recorde para o fechamento, em meio a expectativas decorrentes do andamento de projeto de lei que atualiza o marco regulatório do saneamento.

- IRB BRASIL (SA:IRBR3) recuou 1,7%, maior queda do Ibovespa. No radar, está uma aguardada oferta secundária de ações da resseguradora pelo Banco do Brasil (SA:BBAS3). No começo de maio, o presidente-executivo do BB afirmou que o banco de controle estatal pretendia vender sua fatia na companhia, mas que não havia ainda data para tal operação.

*Reuters contribuiu com essa matéria

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