Investing.com - A Fibria (SA:FIBR3) afunda mais de 3% na bolsa hoje após ter apresentado ontem um resultado do quarto trimestre abaixo das expectativas do mercado.
O papel é negociado no menor valor do ano a R$ 30,60, recuperando após tocar na mínima de R$ 30,04 (-9,5%) nas primeiras horas de negociação. O ativo foi um dos poucos que subiram no pregão de ontem.
O Itaú (SA:ITUB4) BBA considerou os números ruins e adiantou a pressão sobre as ações da companhia em relatório enviado a clientes. “Resultados mais fracos do que o esperado em virtude de volumes menores de celulose (-5% em relação à nossa estimativa) e de um custo-caixa da celulose ligeiramente maior, alimentado pelas despesas de manutenção concentradas no período”
O BTG Pactual (SA:BBTG11), por outro lado, já identificou pontos positivos com forte volume de vendas e fundamentos que deverão garantir bons resultados da empresa.
A XP Investimentos considerou saudável o resultado, sem surpresas. A corretora mantém sua visão de que a Fibria segue como uma das melhores opções para diversificação e proteção de cenários de estresse, como alta do dólar.
A empresa apresentou prejuízo de R$ 92 milhões invertendo lucro de R$ 910 milhões em igual período de 2015. O balanço foi afetado pela valorização do real e a queda da cotação da celulose no mercado internacional. O Ebitda ajustado somou R$ 804 milhões, queda de 50%.
A venda de celulose, contudo, foi recorde com 1,584 milhão de toneladas negociadas, apesar da parada programada nas unidades de Arabruz A, B e Três Lagoas.
A Suzano (SA:SUZB5) perde 3% e a Klabin (SA:KLBN4) opera estável em dia de nova queda no dólar frente ao real.