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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo
Investing.com -- As ações da Alphabet e da Microsoft sobem depois que as gigantes da tecnologia revelam retornos resilientes, enquanto a Meta Platforms aguarda no convés. Mas as ações do First Republic Bank continuam caindo à medida que os reguladores e os financistas se preocupam com a perspectiva de sustentar ainda mais o banco em dificuldades. No Brasil, disputa tributária bilionária deve ser julgada pela Justiça e resultado é aguardado pela equipe econômica do governo.
1. Lucros da Microsoft e Alphabet, Meta é a próxima
As ações norte-americanas devem repercutir, nesta quarta-feira, os lucros da Microsoft e da empresa-mãe do Google (NASDAQ:GOOGL), Alphabet, que destacaram a resiliência dos principais negócios de ambas as empresas.
Às 8h03 (de Brasília), o contrato Dow futuros recuava 0,05%, o S&P 500 futuros foi em alta de 0,14%, e o Nasdaq 100 futuros, de alta tecnologia, ganhava 0,94%.
Sustentando esses ganhos esperados, as ações da Microsoft e da Alphabet subiram acentuadamente nas negociações pós-mercado.
A principal divisão de nuvem inteligente da Microsoft (NASDAQ:MSFT) registrou US$ 22,1 bilhões em receita no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 16% em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado de primeira linha da unidade, que inclui a crucial plataforma de computação em nuvem pública Azure do grupo, superou as estimativas de consenso da Bloomberg de US$ 21,89 bilhões.
A receita trimestral de publicidade da Alphabet (NASDAQ:GOOG), enquanto isso, caiu menos de 1% para US$ 54,55 bilhões, embora a queda tenha sido menor do que os analistas temiam.
Os retornos alimentaram as esperanças de que a demanda por serviços digitais - um setor em expansão durante a pandemia - está se mantendo diante de uma possível desaceleração econômica.
O desfile de resultados tecnológicos continua na quarta-feira, com a Meta Platforms (NASDAQ:META), proprietária do Facebook, que deve apresentar seu relatório após o fechamento das negociações nos EUA.
O executivo-chefe Mark Zuckerberg já revelou rodadas de cortes abrangentes de empregos e reduções de custos nos últimos meses, como parte do que ele chamou de "ano da eficiência".
Os investidores estarão ansiosos para ver o quanto essas medidas de aperto de cinto estão afetando o desempenho geral da empresa. As projeções de consenso da Bloomberg indicam que o lucro por ação para os três primeiros meses do ano será de US$ 2,01 sobre uma receita de US$ 27,67 bilhões. As vendas caíram nos últimos três trimestres consecutivos.
Também se espera que o foco se volte para os planos de Zuckerberg para a inteligência artificial. A Meta investiu bilhões de dólares na construção de seu chamado negócio de "metaverso", que Zuckerberg argumenta que será um dos principais impulsionadores da atividade do cliente no futuro.
Outros grandes nomes corporativos que devem apresentar seus relatórios hoje incluem a fabricante de aviões Boeing (NYSE:BA) e a empresa de software em nuvem ServiceNow (NYSE:NOW).
2. First Republic na corda bamba
As ações da First Republic (NYSE:FRC) caíram mais uma vez na terça-feira, caindo quase 50%, à medida que legisladores e banqueiros de todos os EUA corriam para encontrar uma solução para apoiar o credor em apuros da Califórnia.
Na segunda-feira, o First Republic, sediado em São Francisco, disse que seus clientes haviam sacado US$ 100 bilhões durante a crise no setor de serviços financeiros em março, que foi desencadeada pelo colapso do Silicon Valley Bank.
O First Republic procurou tranquilizar os investidores, dizendo que reduzirá o número de funcionários e buscará "opções estratégicas" para reforçar sua posição de capital. No entanto, vários relatórios da mídia sugeriram que os analistas permaneciam incertos se o banco ainda tinha a capacidade de encontrar uma solução neste momento.
Segundo informações, o First Republic entrou em contato com o governo dos EUA, e as autoridades estão empenhadas em garantir ao público americano que a turbulência do mês passado foi um incidente isolado e não um sinal de problemas mais profundos no sistema bancário. No entanto, o resgate de um credor conhecido por atender aos ricos poderia expor os reguladores a críticas.
Enquanto isso, os grandes bancos de Wall Street, muitos dos quais já participaram de uma injeção de depósitos de US$ 30 bilhões no First Republic, podem estar cautelosos em fortalecer ainda mais esses laços.
As ações do First Republic despencaram mais de 94% no último período de um ano. As ações estavam sendo negociadas a cerca de US$ 115 até 8 de março.
3. Dia do prazo final para a decisão final da CMA do Reino Unido sobre o acordo Microsoft/Activision
A compra planejada pela Microsoft, no valor de US$ 75 bilhões, da fabricante de videogames Activision Blizzard (NASDAQ:ATVI) poderá em breve dar mais um passo para superar os obstáculos regulatórios remanescentes.
A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido deve divulgar seu relatório final sobre a aquisição na quarta-feira, pouco mais de um mês depois de ter feito uma reavaliação surpreendente da aquisição.
Citando "novas evidências", a CMA disse que a mudança não criará uma "redução substancial da concorrência em relação aos jogos de console no Reino Unido". O anúncio da CMA foi uma reviravolta em relação a uma declaração anterior em fevereiro, que apontava para "preocupações com a concorrência" levantadas por uma extensa investigação.
No centro da questão está o jogo de tiro ultrapopular "Call of Duty", da Activision. Os órgãos reguladores temem que a Microsoft possa efetivamente eliminar seus concorrentes que também publicam o título, tornando-o exclusivo para seus próprios consoles. Mas a CMA observou que, de acordo com as novas evidências, essa estratégia seria, na verdade, "significativamente deficitária" para a Microsoft. Acrescentou que a Microsoft provavelmente teria o incentivo para disponibilizar o jogo em outras plataformas, especificamente aquelas desenvolvidas pela rival PlayStation da Sony (NYSE:SONY).
As autoridades do Reino Unido ainda estão analisando como os jogos em nuvem afetarão o acordo, uma questão que também está sendo examinada pelos órgãos reguladores da União Europeia. A última barreira enfrentada pelo acordo vem da Comissão Federal de Comércio dos EUA, que entrou com um pedido de bloqueio em dezembro.
4. Queda nos estoques de petróleo dos EUA
Os preços do petróleo subiram na quarta-feira, após perdas acentuadas na sessão anterior, com uma queda nos estoques de combustível dos E.U.A. apontando para uma demanda resiliente no maior importador de petróleo do mundo.
Dados do Instituto Americano do Petróleo, citados pela Reuters, mostraram que os estoques de petróleo bruto nos EUA diminuíram um pouco mais de 6 milhões de barris na semana passada, acima das expectativas de 1,7 milhões de barris. Os estoques de gasolina também diminuíram para 1,9 milhão de barris, enquanto os estoques de destilados aumentaram em 1,7 milhão de barris.
Os dados oficiais dos estoques serão divulgados pelo governo dos EUA ainda hoje. Os estoques têm diminuído desde meados de março, em um sinal de que as refinarias podem estar aumentando a produção antes da temporada de pico da demanda de verão.
Às 8h03 (de Brasília), os contratos futuros do petróleo dos EUA eram negociados em alta de 0,12%, a US$ 77,16 por barril, e o contrato do Brent subia 0,15%, para US$ 80,48 por barril.
5. Disputa tributária é teste para a equipe econômica do governo brasileiro
Nesta quarta-feira, 26, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa uma disputa tributária envolvendo o governo federal, estados e empresas brasileiras. Segundo o Ministério da Fazenda, se o julgamento ocorrer conforme espera o governo, o impacto positivo para as contas poderia chegar a R$90 bilhões. Na segunda-feira, Haddad, se reuniu com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves, relator do processo, para discutir o tema.
Na disputa estão os benefícios fiscais concedidos para empresas e a utilização dessas renúncias como dedução de base de cálculo de impostos federais, afetando de forma negativa a arrecadação neste nível.
Em meio a dificuldades para fechar as contas públicas, a recomposição da base tributária é um dos principais objetivos do novo governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem afirmado que procura aumentar as receitas sem que seja necessário elevar alíquotas ou criar novos impostos.
Às 8h03 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,69% no pré-mercado.
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