Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 19 de julho, sobre os mercados financeiros:
1. Morgan Stanley preparado para divulgar números enquanto onda de resultados continua
Investidores poderiam ver um pouco de calma na temporada de relatórios do segundo trimestre nesta quarta-feira após a enxurrada da sessão anterior com o Morgan Stanley (NYSE:MS) preparado para ser o foco principal no radar do mercado.
O banco acompanha o relatório decepcionante do Goldman Sachs (NYSE:GS) e planeja divulgar seus próprios números por volta das 8h00 (horário de Brasília).
A temporada de resultado ainda está no estágio inicial, com apenas 47 das empresas constituintes do S&P 500 tendo feito divulgação de números.
O Earnings Scout indicava que 77% dessas empresas superaram estimativas de lucros, mas a taxa de crescimento de 13,5% era mais lenta do que a taxa de 14,9% no primeiro trimestre para exatamente as mesmas empresas.
A IBM (NYSE:IBM) tinha perdas de quase 3% nas negociações antes do pregão desta quarta-feira após a gigante de informática divulgar sua 21ª queda seguida nas receitas.
Após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, investidores se concentrarão em relatório da American Express (NYSE:AXP) e da Qualcomm (NASDAQ:QCOM).
2. Dólar se recupera antes de dados do setor imobiliário
O dólar estava se recuperando das perdas após chegar próximo à mínima de muitos meses frente a uma cesta de moedas nesta quarta-feira após uma forte venda disparada por temores de que Donald Trump, presidente norte-americano, estaria tendo dificuldades de implementar sua agenda política.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha alta de 0,14% chegando a 94,56 às 04h30 (horário de Brasília).
O índice chegou à mínima de 94,27 na terça-feira, menor nível desde 26 de agosto de 2016, após congressistas do partido republicano terem desistido da última versão do controverso projeto de lei para substituir o Obamacare, o que levou a um grande abalo político na administração Trump.
A recuperação de quarta-feira acontecia antes da divulgação das construção de novas casas e das licenças para construção em junho, que deve ocorrer às 09h30 (horário de Brasília).
3. Petróleo oscila antes dos dados dos estoques dos EUA
O petróleo oscilava entre ganhos e perdas no início das negociações da manhã desta quarta-feira na América do Norte enquanto investidores aguardavam os dados oficiais dos estoques norte-americanos e especialistas destacavam os movimentos irregulares do petróleo com base mais insignificantes notícias.
No fim da terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo (AIP, na sigla em inglês) afirmou que os estoques de petróleo tiveram aumento de 1,6 milhão de barris, o que se compara à expectativas de redução de 3,5 milhões de barris.
A Agência de Informação de Energia dos EUA, divulgará seu relatório semanal oficial dos estoques de petróleo às 10h30 em horário local (11h30 em horário de Brasília) nesta quarta-feira com expectativas de redução de 3,2 milhões de barris.
Contratos futuros de petróleo dos EUA subiam 0,32% para US$ 46,55 às 6h58 (horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,43%, com o barril negociado a US$ 49,05.
4. BCE e Banco do Japão nos holofotes do mercado
Investidores em mercados cambiais estão ajustando as posições antes dos anúncios de política monetária marcados para quinta-feira tanto do Banco Central Europeu (BCE) quanto do Banco do Japão.
No que pareceu ser um movimento estranho, François Villeroy de Galhau, decisor do BCE, quebrou o período de silêncio do banco central nesta quarta-feira e insistiu que a política acomodatícia ainda é necessária.
Os mercados não esperam que a autoridade monetária da zona do euro faça quaisquer mudanças, mas estão se concentrando em quaisquer indicações de Mario Draghi, presidente do BCE, de que o momento da redução da compra de ativos estaria se aproximando.
Espera-se amplamente que o Banco do Japão acabe por não apresentar um evento, de fato, com base nas expectativas do mercado de que a autoridade monetária asiática ficaria para trás dos outros bancos centrais em termos de reduzir seu imenso programa de estímulo monetário.
5. Nasdaq preparada para novo recorde; bolsas do mundo todo sobem
Um dólar fraco combinado com dados chineses otimistas impulsionavam mercados emergentes e as bolsas na Ásia a níveis não vistos em mais de dois anos e também levavam bolsas de valores de todo o mundo à máxima histórica nesta quarta-feira.
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura calma com exceção das ações do setor de tecnologia que pareciam prontas para quebrar novos recordes, já que investidores estavam atentos a resultados. Às 06h59 (horário de Brasília), o índice blue chip futuros do Dow recuava 0,03%, os futuros do S&P 500 subiam 0,07% e os futuros do Nasdaq 100 eram negociados em alta de 0,28%.
As bolsas europeias eram negociadas majoritariamente em alta nesta quarta-feira, já que agentes do mercado analisavam relatórios de resultados e aguardavam o anúncio do BCE e a entrevista coletiva. Às 06h59 (horário de Brasília, a
a referência europeia Euro Stoxx 50 ganhava 0,07%, o DAX subia 0,05%, ao passo que o FTSE 100 avançava 0,13%.
Mais cedo, o mercado asiático fechou em alta com o Shanghai Composite da China liderando os ganhos, enquanto o Nikkei 225do Japão permaneceu moderado antes da decisão de política monetária do Banco do Japão.