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Investing.com - A Starbucks recebeu "muito interesse" na possível venda de uma participação em suas operações chinesas, disse o CEO da rede de cafeterias, Brian Niccol, em entrevista ao Financial Times publicada na quarta-feira.
A empresa sediada em Seattle tem se esforçado para revitalizar as vendas no país, seu segundo maior mercado depois dos Estados Unidos. Niccol afirmou que "as pessoas veem o valor da marca Starbucks (NASDAQ:SBUX)", acrescentando que "elas adorariam se associar a nós para descobrir" como expandir a presença da empresa na China de 8.000 para 20.000 lojas.
As ações da Starbucks permaneceram praticamente inalteradas nas negociações de pré-mercado nos EUA na quarta-feira.
Os grupos de private equity KKR & Co (Nova York:KKR), PAG e Foutainvest Partners já expressaram interesse em comprar uma participação no negócio chinês da Starbucks, informou a Reuters em fevereiro, acrescentando que, em um acordo de franquia, a Starbucks China seria avaliada em mais de US$ 1 bilhão. No entanto, o tamanho da venda da participação ainda não havia sido determinado.
No início desta semana, a Starbucks anunciou que reduzirá os preços de algumas de suas bebidas geladas na China em uma média de 5 iuanes, ou aproximadamente US$ 0,70, em uma tentativa de enfrentar a concorrência cada vez mais intensa. Isso significa que algumas bebidas custarão apenas 23 iuanes, disse a Starbucks em uma publicação na plataforma de mídia social Weixin.
Preços mais "acessíveis" foram disponibilizados em uma variedade de itens, incluindo bebidas não-café e o Frappuccino da Starbucks, a partir de terça-feira.
A Starbucks busca atrair clientes sensíveis a preços, preocupados com a desaceleração econômica mais ampla e um cenário incerto do mercado de trabalho.
Junto com a entrada de gigantes da internet como Alibaba (Nova York:NYSE:BABA) Group e JD.com (NASDAQ:JD) no setor de entrega de alimentos da China, a empresa também enfrenta pressão de rivais como Luckin Coffee (OTC:LKNCY) e Cotti, que oferecem preços baixos para suas bebidas. No entanto, a Starbucks enfatizou que não participará de uma guerra de preços.
A empresa não reduziu seus preços na China como resposta à concorrência de preços, mas para atrair mais clientes a visitarem no período da tarde, informou a Reuters, citando uma pessoa próxima à Starbucks.
(Reuters contribuiu com a reportagem.)
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