Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com - Analistas da BlackRock afirmaram em nota esta semana que seus gestores de portfólio estão "extremamente focados em como e onde capturar oportunidades, mesmo com a abundância de incertezas" e com a formulação de políticas continuando a perturbar os mercados.
A empresa revelou que esta foi uma conclusão-chave de seu recente Fórum de Meio de Ano interno.
As ações americanas registraram alta na semana passada após notícias sobre a retomada das negociações comerciais entre EUA e China e um forte relatório de empregos dos EUA.
No entanto, a BlackRock (NYSE:BLK) observa que "é cedo demais para dizer se as tarifas estão prejudicando o mercado de trabalho".
A empresa está monitorando de perto os dados do IPC dos EUA para determinar se as tarifas estão contribuindo para a inflação, com preocupações de que "a pressão inflacionária persistente limite o quanto o Fed pode cortar as taxas este ano".
A BlackRock enfatiza que a formulação de políticas se tornou uma fonte de perturbação, não de estabilidade, com inflação mais persistente e dívida pública crescente nos EUA.
Isso levou a uma redução na margem de manobra para governos e bancos centrais, tornando o "panorama macroeconômico menos previsível".
Apesar dessa volatilidade, os gestores da BlackRock estão encontrando oportunidades "olhando além do ruído de curto prazo e focando no panorama geral".
Eles concordaram que os fatores que impulsionam os ganhos de ações das empresas com melhor desempenho "não mudaram muito na realidade".
Entre as oportunidades, há uma "convicção compartilhada na mega força da IA impulsionando mais retornos", com os recentes resultados positivos da Nvidia (NASDAQ:NVDA) citados como exemplo, apesar dos obstáculos relacionados às tarifas.
No entanto, eles também observaram "risco regulatório de médio prazo e o potencial para uma implantação mais lenta". Energia é outro setor favorecido, com a IA impulsionando a demanda global de energia e os governos priorizando "energia confiável e de produção nacional".
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