O Google (NASDAQ:GOOGL) decidiu revisar programas de diversidade, equidade e inclusão, seguindo a tendência de outras big techs. Em e-mail enviado na 4ª feira (5.fev.2025), a empresa disse aos funcionários que não iria mais estabelecer metas de contratação de minorias. As informações são do Wall Street Journal.
Em mensagem enviada aos colaboradores, a empresa afirmou estar avaliando os decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) e o impacto das medidas na empresa. “Estamos avaliando mudanças que nossos programas eram obrigados a cumprir”, disse o e-mail.
Além disso, o Google decidiu não divulgar relatórios anuais de diversidade, algo feito desde 2014. Segundo a reportagem, o balanço de 2024 mostrava a presença de 5,7% de funcionários pretos e de 7,5% de latinos na empresa. O jornal aponta um crescimento considerável da diversidade, ante 4 anos atrás, quando os percentuais eram de 3,7% e 5,9%, respectivamente.
No e-mail enviado aos funcionários, a big tech julga que os relatórios “não possuem tanto impacto” quanto esperado. “Vamos continuar investindo em Estados dos EUA e em muitos países no mundo inteiro, mas, no futuro, não teremos meias metas aspiracionais”, diz o texto.
TENDÊNCIA ENTRE BIG TECHS
Meta e Amazon (NASDAQ:AMZN) encerraram seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nos EUA após decisão da Suprema Corte contra ações afirmativas. A Meta também eliminou sua equipe dedicada a DEI e fez mudanças em sua liderança, de acordo com memorando interno obtido pela Reuters em 10 de janeiro.
A Meta promoveu Joel Kaplan a diretor de assuntos globais e elegeu Dana White, presidente do Ultimate Fighting Championship (UFC), para seu conselho. A empresa também doou US$ 1 milhão para o fundo de posse do presidente eleito Donald Trump.
A Amazon informou que vai “encerrar programas e materiais desatualizados” relacionados à representação e inclusão até dezembro de 2024, segundo memorando aos funcionários.