Investing.com – O otimismo com as perspectivas disruptivas da inteligência artificial (IA) vem sendo um forte impulsionador dos mercados acionários, mas essa tecnologia pode enfrentar um desafio pela frente: uma guerra de preços chinesa.
Principais facilitadores de IA e fornecedores de serviços em nuvem estariam em um ambiente ultracompetitivo, o que pode favorecer consumidores no curto prazo, segundo nota do grupo suíço Julius Baer divulgada a clientes e ao mercado nesta quinta, 23. Por outro lado, este cenário pode ameaçar a sustentabilidade dos investimentos em infraestruturas e modelos no longo prazo.
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“Este regime ultracompetitivo deverá favorecer os clientes finais, que agora são capazes de experimentar e integrar soluções de IA a um custo inferior, ao mesmo tempo que deverá penalizar as empresas tecnológicas chinesas, cujas margens poderão ter deterioração”, destaca Luca Menozzi, analista de pesquisa de próxima geração do Julius Baer.
Players como Alibaba (NYSE:BABA), Tongyi Qianwen e ByteDance cortaram de forma expressiva preços para uso de seu modelo de linguagem grande (LLM), enquanto o Baidu (NASDAQ:BIDU) concedeu a todos os usuários empresariais acesso gratuito, um verdadeiro “campo de batalha” para as companhias de tecnologia do gigante asiático. Além disso, Alibaba também reduziu, em março, preços dos serviços de computação em nuvem em mais de 55%, visando retomar market share.
Segundo o relatório, a dinâmica de competição nos mercados é mais favorável nos países ocidentais, mesmo diante dos riscos de que os modelos de IA possam se tornar commodities, deixando os desenvolvedores sem poder de fixação de preços - o que considera um risco para a sustentabilidade da indústria e o progresso em IA.
“Embora as grandes empresas tecnológicas precisem de investir grandes quantias de dinheiro em infraestruturas, os seus produtos são pouco rentabilizados, uma vez que são oferecidos com grandes descontos. Felizmente, nos países ocidentais, a dinâmica competitiva é mais benigna e ainda não assistimos a uma guerra agressiva de preços”, compara Menozzi.
O Julius Baer segue monitorando se as cadeias de valor se comportam de forma racional, o que avalia como um grande desafio, e se elas geram receitas incrementais de investimentos. O grupo suíço cita rentabilização diferente na Alphabet (NASDAQ:GOOGL) e na Meta Platforms (NASDAQ:META), por exemplo, que buscariam melhor envolvimento com os desenvolvedores e incremento de receitas publicitárias. Neste momento, continua com visão construtiva sobre computação em nuvem e IA.
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