O Ibovespa tem uma manhã de leve queda nesta sexta-feira (11) em meio à temporada de balanços corporativos do terceiro trimestre. No drive econômico, a Pesquisa Mensal de Serviços recuou 0,6%, abaixo da expectativa do mercado de alta de 0,5%. Na comparação anual, alta de 11,4% ante mediana de 13,5% das expectativas.
- Perto das 10h50, o Ibovespa em oscilação negativa de 0,25%, a 107.325 pontos.
- Americanas (SA:AMER3) com alta forte (+7,05%), sendo negociada a R$ 37,83. Ações de bancos, muito castigadas durante as últimas semanas, subindo bem: Itaú Unibanco (SA:ITUB4) no patamar de R$ 23,35 (+1,30%) e Bradesco (SA:BBDC4), que havia rompido o piso dos R$ 20 durante a semana, a R$ 20,72.
- Magazine Luiza (SA:MGLU3), que divulgou balanço ontem após o fechamento com receitas abaixo do esperado por analistas, liderando as quedas com ação cotada a R$ 12,58 (-7,84%). Natura (SA:NTCO3), que estuda potencial migração da listagem para a Bolsa de Nova York (NYSE), e Renner (SA:LREN3) caindo, respectivamente, 7,35% e 5,63. Vale (SA:VALE3) também no terreno negativo, -0,63% (R$ 67,68).
- Dólar cotado a R$ 5,41 (+0,10%).
- O juro DI de 2023 recuava de 12,200% para 11,960%.
- O DI para janeiro de 2027 caía de 11,670% para 11,520%
- Nos EUA, futuros do S&P 500 em alta de 0,11%, Dow Jones futuro, 0,13%, e futuro da Nasdaq, 0,18%.
CONTEXTO:
O setor de serviços brasileiro registrou uma queda de 0,6% em setembro, na comparação com o mês anterior. Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã de hoje (12), quatro das cinco atividades acompanhadas recuaram no mês, com destaque para o setor de transportes.
Na comparação com o mês de setembro de 2020, o volume de serviços avançou 11,4%, sua sétima taxa positiva consecutiva. No ano, o acumulado é de um crescimento de 11,4%, e de 6,8% no período de 12 meses, a maior taxa da série histórica iniciada em dezembro de 2012.
É BOM PRESTAR ATENÇÃO:
Revista Veja desta semana afirma que o processo de fusão entre Localiza (SA:RENT3) e Unidas (SA:LCAM3) deve ser decidido em 15 de dezembro, na última reunião do Tribunal Administrativo do Cade em 2021. Segundo revista, a relatora Lenisa Prado pode recomendar remédios mais pesados que a superintendência-geral do Cade ou até a reprovação do negócio.