👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Ibovespa recua 2,86% com aversão a risco global e quebra série de altas semanais

Publicado 10.08.2018, 17:45
© Reuters. .
US500
-
CL
-
IBOV
-
BBDC4
-
BRFS3
-
AMER3
-
B3SA3
-
ITUB4
-
NTCO3
-
PETR4
-
SBSP3
-
USIM5
-
VALE3
-
CVCB3
-
TIOc1
-

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A semana acabou com fortes quedas na bolsa paulista nesta sexta-feira, pressionada pela maior aversão a risco no mercado global, em meio a uma bateria de notícias corporativas que incluíram explosão em usina da Usiminas e prejuízo bilionário da BRF, além de permanentes receios sobre o panorama eleitoral.

O Ibovespa fechou em baixa de 2,86 por cento, a 76.514,35 pontos, maior queda percentual diária desde o final de maio. O volume financeiro somou 12,3 bilhões de reais, acima da média diária do ano, de 11,5 bilhões de reais.

Na semana, em que todos os pregões encerraram em baixa, o Ibovespa acumulou queda de 6 por cento, quebrando uma sequência de seis semanas de alta, período em que contabilizou elevação de cerca 15 por cento.

Os mercados globais foram minados nesta sessão pelo tombo da lira turca, reflexo do aprofundamento da crise na Turquia, em meio a problemas econômicos e disputa com os Estados Unidos envolvendo sanções, movimento que gerou temores de contágio a outras economias.

Em Wall Street, o S&P 500 encerrou em baixa de 0,7 por cento, com bancos entre as maiores pressões negativas, embora tenha se afastado das mínimas no final da sessão.

Na visão do gestor Marcello Paixão, sócio da administradora de recursos Constância, o efeito de contaminação da aversão a risco com emergentes, em razão principalmente da Turquia, foi acentuado no Brasil devido a incertezas locais, particularmente as eleições, além de alguns resultados corporativos fracos.

"Pode estar ocorrendo redução de risco em ativos como contratos de juros futuros, como ocorreu em junho", afirmou.

Do panorama eleitoral, pesquisa encomendada pela XP Investimentos mostrou pouca mudança no panorama da corrida presidencial, com Jair Bolsonaro, do PSL, ainda liderando as intenções de votos no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas elevado percentual de indecisos.

De acordo com o gestor Marco Tulli, da mesa de operações de Bovespa da Coinvalores, o desempenho ainda fraco de Geraldo Alckmin, do PSDB, não agradou.

DESTAQUES

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) fechou em queda de 7,27 por cento, tendo despencado quase 11 por cento no pior momento, após uma usina siderúrgica da companhia em Ipatinga (MG) sofrer uma forte explosão nesta sexta-feira e paralisar alto-fornos, em incidente que deixou 30 feridos.

- B2W (SA:BTOW3) caiu 9 por cento, seguida pela controladora LOJAS AMERICANAS, com recuo de 7,56 por cento, em sessão marcada por balanços de ambas, com o setor de consumo entre as maiores quedas do Ibovespa tendo ainda no radar dados mais fracos que o esperado de vendas no varejo no país em junho.

- NATURA ON (SA:NATU3) cedeu 7,06 por cento, também entre os piores desempenhos, após divulgar queda de 80,5 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, para 31,8 milhões de reais, afetada por custos relacionados à rede de lojas The Body Shop e despesas financeiras.

- BRF ON (SA:BRFS3) recuou 6,41 por cento, depois de reportar prejuízo líquido de 1,574 bilhão de reais no segundo trimestre, afetada por fortes perdas com as operações da Polícia Federal envolvendo a empresa e a greve dos caminhoneiros, em resultado muito pior do que o esperado no mercado.

- SABESP (SA:SBSP3) encerrou em baixa de 6,37 por cento, tendo como pano de fundo a divulgação de queda de 45 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, para 181,9 milhões de reais, impactado por salto no resultado financeiro negativo do período.

- B3 (SA:B3SA3) caiu 2,06 por cento, mesmo após divulgar na véspera lucro líquido recorrente de 857,8 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 80,3 por cento sobre o mesmo intervalo de 2017, em meio a recordes de volumes e receitas nos segmentos de derivativos e ações.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuou 4,98 por cento, com o setor bancário como um todo prejudicado pelo viés negativo no pregão. ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) perdeu 3,63 por cento, tendo ainda no radar aprovação pelo Banco Central para a compra de participação na XP Investimentos.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) cedeu 3,69 por cento, também contaminada pelo mau humor generalizado, apesar do avanço dos preços do petróleo no exterior.

- VALE (SA:VALE3) recuou 0,25 por cento, em dia de queda no preço do minério de ferro na China.

© Reuters. .

- CVC (SA:CVCB3) BRASIL encerrou em alta de 2,31 por cento, entre os poucos ganhos do Ibovespa, após divulgar lucro líquido ajustado de 35,2 milhões de reais no período de abril, uma alta de 63,1 por cento em relação ao segundo trimestre do ano passado considerando dados pro forma.

(Por Paula Arend Laier)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.