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Ibovespa sobe 1,5% e renova recorde com ajuda de Guedes

Publicado 23.01.2019, 18:30
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista retomou o viés positivo nesta quarta-feira e fechou com o Ibovespa em nova máxima recorde, apoiado em perspectivas positivas para a economia brasileira, endossadas por comentários do ministro da Economia à tarde.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,53 por cento, a 96.558,42 pontos, recorde para fechamento e perto da máxima do dia, de 96.575,98 pontos. O giro financeiro somou 14,457 bilhões de reais.

O Ibovespa encerrou em baixa nos últimos dois pregões, acumulando no período declínio de 1 por cento.

Em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, Guedes afirmou à Bloomberg TV que a maior prioridade é a reforma da Previdência e que mais da metade do déficit fiscal será cortada com a medida.

Ele também disse que as privatizações devem gerar pelo menos 20 bilhões de dólares em 2019.

Guedes participaria de coletiva à imprensa com a delegação brasileira no começo da tarde, incluindo o presidente Jair Bolsonaro. A entrevista, contudo, foi cancelada na última hora, com representantes do governo citando cansaço de Bolsonaro.

Em paralelo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse em Brasília que a definição da proposta da reforma da Previdência deve ocorrer nas próximas semanas.

"Será importante entender, nos próximos dias, se esta dinâmica melhor dos ativos brasileiros continua a ser fluxo, única e exclusivamente, de alocações de investidores locais ou se já há um maior interesse por parte dos estrangeiros", destacou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos.

"Isso pode ser crucial para a continuidade, ou não, do bom desempenho. Sigo otimista com as perspectivas para o país, mas entendo que não será um processo linear", disse, em nota a clientes.

Números da B3 continuam mostrando entrada de capital externo no segmento Bovespa este ano, com o saldo no ano acumulado até o dia 21 totalizando 1,562 bilhão de reais.

No exterior, Wall Street tinha os principais índices acionários em direções divergentes, em meio a resultados corporativos, preocupações sobre desaceleração econômica, tensões comerciais e paralisação do governo norte-americano.

DESTAQUES

- KROTON (SA:KROT3) subiu 7,33 por cento, após a companhia de educação divulgar previsões para 2019, incluindo alta de 1 a 5 por cento para o Ebitda. Analistas do Itaú BBA consideraram o anúncio positivo, dizendo que o Ebitda esperado é "significativamente" superior às estimativas deles.

- VALE avançou 1,03 por cento, apesar da queda nos preços do minério de ferro na China. Analistas do Santander reiteraram a ação da mineradora como uma de suas preferidas, destacando que a confiança na Vale (SA:VALE3) aumentou e que eles esperam que a empresa registre sólidos resultados operacionais.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) fechou com acréscimo de 1,19 por cento, apesar da queda do petróleo, em sessão com noticiário intenso envolvendo a petrolífera de controle estatal.[nL1N1ZN0D6]

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em alta de 0,67 por cento, desempenho mais fraco que outras ações de bancos listados no Ibovespa, com BRADESCO PN (SA:BBDC4) subindo 1,71 por cento, BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) avançando 2,07 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) encerrando em alta de 3,21 por cento.

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- CSN (SA:CSNA3) subiu 5,41 por cento, tendo como pano de fundo melhora na recomendação das ações pelo BTG Pactual (SA:BPAC11) para 'compra', com preço-alvo elevado para 13 reais, em razão de expectativa de alta dos resultados operacionais no ano e preços saudáveis de minério de ferro, entre outros fatores.

- AMBEV (SA:ABEV3) caiu 2,05 por cento, segundo dia seguido de baixa, em meio a perspectivas ainda desfavoráveis para o resultado da fabricante de bebidas no quarto trimestre. O BTG reduziu sua estimativa para os volumes no Brasil, para queda de 1,7 por cento na base anual contra alta de 2 por cento prevista anteriormente, segundo relatório na véspera.

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