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Ibovespa sobe cerca de 4% em dia com volume expressivo após Bolsonaro forte no 1º turno

Publicado 08.10.2018, 16:49
Atualizado 08.10.2018, 16:49
© Reuters. Homem passa por gráfico de cotações na Bovespa

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa subia cerca de 4 por cento na tarde desta segunda-feira, puxado pelo salto nas ações de companhias de controle estatal, como Petrobras, que avançava 10 por cento, após o resultado do primeiro turno da eleição presidencial reforçar o favoritismo de Jair Bolsonaro, do PSL, na disputa que terá desfecho no próximo dia 28 de outubro.

Por volta das 15:45, o índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa tinha elevação de 4,3 por cento, a 85.864,04 pontos. Na máxima, superou 87 mil pontos, máxima intradia desde março. O volume financeiro no pregão era expressivo, alcançando cerca de 23 bilhões de reais ante média do ano de 11,3 bilhões.

Bolsonaro recebeu 46,03 por cento dos votos válidos no domingo, enquanto o petista Fernando Haddad, que vai disputar com ele o segundo turno, ficou com 29,28 por cento do total. O PSL elegeu no domingo 52 parlamentares, segundo site da Câmara dos Deputados, em um forte avanço em relação ao pleito passado quando havia eleito apenas um deputado federal.

"Dada a diferença de votos entre os candidatos, Bolsonaro parece ter uma vantagem importante para o segundo turno", avalia a equipe de estratégia de renda variável para Brasil e América latina do banco JPMorgan, liderada por Emy Shayo, conforme relatório distribuído a clientes.

Estrategistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) endossam a premissa, citando também em relatório que Bolsonaro e seus aliados tiveram uma exibição muito forte no primeiro turno das eleições. "Vários candidatos apoiados por Bolsonaro tanto nas eleições estaduais como no Congresso registraram votações muito fortes."

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Na visão da XP Investimentos, a nova configuração do Congresso Nacional, particularmente da Câmara dos Deputados, também "joga a favor da governabilidade de Bolsonaro caso seja eleito, assim como na potencial aprovação das reformas", conforme relatório a clientes.

A preferência no mercado financeiro por Bolsonaro é apoiada no seu coordenador econômico, o economista liberal Paulo Guedes, oriundo do mercado, a quem repassa praticamente qualquer questionamento referente a temas econômicos, mas também em um sentimento anti-PT, após deterioração de indicadores econômicos principalmente no governo de Dilma Rousseff.

O gestor Igor Lima, da Galt Capital, acrescenta que a bolsa é o ativo com maior potencial de valorização nesse cenário após o primeiro turno da eleição. "O Ibovespa está negociando abaixo dos múltiplos históricos, as empresas estão em trajetória ascendente de lucros e a alocação em bolsa brasileira por parte dos estrangeiros está bem baixa", afirmou.

A alta no Ibovespa só não era maior porque também havia no mercado apostas de que Bolsonaro poderia ser eleito presidente já no primeiro turno e dado o quadro externo desfavorável nesta sessão, com pregões em Wall Street sem tendência clara, queda nos preços do petróleo e fortalecimento do dólar frente a outras divisas globais.

DESTAQUES

- CEMIG PN (SA:CMIG4) subia 16,3 por cento, liderando os ganhos, após o candidato do Partido Novo, Romeu Zema, de perfil liberal e favorável à privatização da estatal elétrica, embarcar para o segundo turno da eleição ao governo de Minas Gerais, com votação expressiva no último domingo. Na máxima, a ação registrou a maior cotação intradia desde 2015.

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- ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) e ELETROBRAS ON (SA:ELET3) avançavam 15,6 e 16,6 por cento, respectivamente, também impulsionadas pelo resultado do primeiro turno eleitoral, assim como outras ações de empresas de serviços públicos de controle de Estados, como Sabesp (SA:SBSP3), Cesp (SA:CESP6) PNB, Copel (SA:CPLE6) e Sanepar (SA:SAPR4) Unit.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) subiram 10 e 8,6 por cento, acompanhando o movimento positivo das ações de empresas de controle estatal, dada a visão de que o primeiro turno sugere Bolsonaro mais forte na disputa no final do mês. Analistas do Santander e do JPMorgan elevaram a recomendação dos American Depositary Receipts (ADRs) da companhia para 'compra' e 'overweight', respectivamente.

- BANCO DO BRASIL valorizava-se 9,8 por cento, capitaneando os ganhos dos bancos do Ibovespa, também impulsionado por expectativas relacionadas ao resultado do primeiro turno. BRADESCO PN (SA:BBDC4) tinha alta de 6,5 por cento, ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) ganhava 5,8 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) subia 6,3 por cento.

- GOL PN avançava 15,2 por cento, em sessão com dados preliminares do terceiro trimestre e em meio ao forte declínio do dólar ante o real, com a equipe da XP Investimentos colocando os papéis da companhia aérea entre as ações que se beneficiam do desempenho mais forte de Bolsonaro. A lista também incluiu Banco do Brasil (SA:BBAS3), Bradesco, Petrobras, Localiza (SA:RENT3), B2W (SA:BTOW3), Lojas Americanas (SA:LAME4) e Usiminas (SA:USIM5) PNA. No caso de Gol (SA:GOLL4),

- SUZANO recuava 2 por cento, entre as poucas quedas do Ibovespa na sessão, com o setor de papel e celulose como um todo no vermelho, dado o forte declínio do dólar ante o real na sessão.

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- VALE cedia 1,3 por cento, em sessão de fraqueza de mineradoras no exterior, além de movimentos de ajuste, uma vez que o papel era considerado um 'hedge' para a volatilidade ligada ao cenário eleitoral no Brasil. BRADESPAR PN (SA:BRAP4), holding que concentra seus investimentos na Vale (SA:VALE3), mostrava declínio de 2,5 por cento.

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