Ibovespa tem leve alta de 0,13%, aos 119,7 mil pontos, contido por Vale

Publicado 09.01.2025, 15:38
Atualizado 09.01.2025, 19:10
Ibovespa tem leve alta de 0,13%, aos 119,7 mil pontos, contido por Vale

Em dia de variação restrita e de liquidez reduzida pelo semiferiado nos Estados Unidos em memória do presidente Jimmy Carter (1977-1980), o Ibovespa se estabilizou após perda de 1,27% no dia anterior. Nesta quinta, 9, o índice da B3 (BVMF:B3SA3) oscilou menos de 650 pontos entre a mínima (119.501,97) e a máxima (120.145,30) da sessão, em que saiu de abertura aos 119.624,75 pontos. Ao fim, mostrava leve ganho de 0,13%, aos 119.780,56 pontos, com giro a R$ 13,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 1,05%, reduzindo a perda do mês a 0,42%.

Sem a referência das bolsas de Nova York, fechadas nesta quinta-feira, o desempenho positivo era assegurado mais cedo, e até o meio da tarde, por Vale ON (BVMF:VALE3), a principal ação da carteira. Mas, em diante, o papel da mineradora passou a cair, nas mínimas da sessão. Fechou em baixa de 0,62%, a R$ 51,23, com piso a R$ 51,14. A ação segue contida pelas dúvidas em torno do nível de demanda da China em meio ao processo de desaceleração estrutural da segunda maior economia do mundo.

Tal oscilação em Vale ON foi pouco compensada por Petrobras (BVMF:PETR4), com variação de -0,02% (ON) e +0,44% (PN) ao fim. Entre os grandes bancos, sem direção única no fechamento, a principal ação do setor, Itaú (BVMF:ITUB4) PN, subiu 0,26% e Bradesco (BVMF:BBDC4) ON mostrou ganho de 0,19%, ambos limitados perto do encerramento. Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) ON oscilou para cima e fechou na máxima do dia, em alta de 0,46%. Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque hoje para Minerva (BVMF:BEEF3) (+5,79%), BTG (BVMF:BPAC11) (+2,44%) e Carrefour (BVMF:CRFB3) (+2,41%). No lado oposto, CSN (BVMF:CSNA3) (-3,99%), Hapvida (BVMF:HAPV3) (-3,83%) e Braskem (BVMF:BRKM5) (-3,08%).

Para Marcelo Boragini, sócio e especialista em renda variável da Davos Investimentos, o momento do Ibovespa é de "ajuste técnico", buscando recuperação após o acúmulo de perda considerável. "A aversão a risco continua em alta devido ao discurso de Trump, que promete adotar política protecionista, algo que pode impactar a inflação nos Estados Unidos. A grande dúvida é como o governo americano vai se posicionar com relação aos parceiros comerciais", diz.

"O dia foi relativamente leve, em liquidez como também em noticiário, sem os mercados americanos e indicadores relevantes. A atenção global tende a se voltar para novos dados oficiais sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, com o payroll, na sexta-feira, após a indicação de cautela do Federal Reserve em relação aos próximos passos na condução da política monetária", diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

"Difícil tirar conclusão do pregão de hoje, com liquidez pequena em função do feriado em Nova York. As mesmas preocupações do final do ano passado continuam, e Trump traz nova incerteza, ainda que o fiscal doméstico esteja um pouco mais de lado. Até que o Congresso retome os trabalhos, mercado tende a viver de eventos corporativos. Vai se arrastar até lá - sem esquecer que Trump assume dia 20", aponta Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.

Ainda que o Ibovespa não tenha avançado muito no fechamento, o "dia foi de alívio no câmbio - com o dólar abaixo de R$ 6,05 pela primeira vez em um bom tempo - e de demanda melhor do que o esperado em leilão de títulos do Tesouro prefixados, o que fez com que os DIs recuassem na sessão", observa Wagner Varejão, economista da Valor Investimentos. No encerramento, o dólar à vista mostrava queda de 1,10%, a R$ 6,0418.

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