Ibovespa titubeia após recordes e com feriado nos EUA

Publicado 04.07.2025, 10:55
Atualizado 04.07.2025, 10:55
Ibovespa titubeia após recordes e com feriado nos EUA

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa titubeava nesta sexta-feira, em meio a ajustes após renovar máximas históricas na véspera, chegando a superar os 141 mil pontos, com o último pregão da semana também sem o referencial de Wall Street em razão de feriado nos EUA.

Por volta de 10h45, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,05%, a 140.857,81 pontos. O volume financeiro somava R$1,09 bilhão.

Na véspera, o Ibovespa superou os 141 mil pontos pela primeira vez no melhor momento do dia, encerrando a sessão um pouco abaixo disso, mas ainda renovando máxima histórica para fechamento. O volume negociado no dia, porém, foi reduzido.

Nesta sexta-feira, a perspectiva é de um giro financeiro ainda menor, com as bolsas norte-americanas fechadas pelo feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos.

De acordo com o analista técnico Alex Carvalho, da XP (BVMF:XPBR31), o padrão formado pelo Ibovespa após o fechamento da véspera é considerado bandeira de alta indicando a continuidade do movimento prévio.

"O preço segue o percurso altista, trabalhando acima das médias de 9 e 21 dias. As projeções por Fibonacci apontam alta para 145 mil pontos", afirmou em relatório, acrescentando que não há sinal de reversão no momento.

O final da semana também traz decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de suspender liminarmente decisões do governo e do Congresso sobre o IOF e marcar audiência de conciliação entre as partes.

DESTAQUES

- VALE ON (BVMF:VALE3) cedia 0,33%, apesar da alta dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 0,62%, a 732,5 iuanes (US$102,25) a tonelada.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) perdia 0,34%, acompanhando o declínio do petróleo no exterior, com o barril de Brent cedendo 0,94% a US$68,15. Ainda no setor, PETRORECONCAVO ON era negociada em baixa de 0,95%.

- PRIO ON (BVMF:PRIO3) operava com queda de 0,28%, com agentes também analisando dados operacionais preliminares da companhia mostrando uma produção de 100,1 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) no segundo trimestre deste ano.

- BRAVA ENERGIA ON caía 0,17%, tendo também no radar números operacionais preliminares do segundo trimestre, quando a companhia registrou uma produção total bruta de 85.890 barris de óleo equivalente por dia (boed).

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) subia 0,27%, em dia misto no setor. BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) ganhava 0,49%, mas BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) caía 0,54%, e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) tinha variação negativa de 0,75%.

- ENGIE BRASIL ON (BVMF:EGIE3) recuava 2,6%, em dia de ajustes após seis altas seguidas, período em que acumulou valorização de mais de 14%.

- VIBRA ON (BVMF:VBBR3) avançava 2,64%, tendo como pano de fundo reportagem do Brazil Journal afirmando que a gigante do biocombustível Inpasa está montando uma posição na companhia, líder nacional na distribuição de combustíveis e lubrificantes.

 

(Por Paula Arend Laier)

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