Investing.com - O Ibovespa virou para alta com a abertura do mercado norte-americano, no início da tarde desta terça-feira (5/4). O Ibovespa se recupera da queda de 3,5% e opera aos 49.427 pontos (+1,2%), após ter tocado na mínima de 48.148 pontos (-1,3%) na abertura do mercado.
A Petrobras (SA:PETR4), maior vilã do Ibov ontem, se recupera e retoma o patamar de R$ 8 perdido com a queda de 9,3% provocado pela polêmica sobre redução no preço dos combustíveis. A petroleira ganha 5,5% nas ações preferenciais e 3,8% nas ordinárias (SA:PETR3). No mercado internacional, a cotação do petróleo opera perto da estabilidade, aos US$ 35,67/b.
A Vale também avança no pregão, acumulando ganhos de 3,9% apesar da queda do minério de ferro no mercado internacional. Os investidores repercutem a venda “por valor simbólico” da participação na CSA, fonte de prejuízo e polêmica desde a sua inauguração em 2010. A companhia justificou a venda por querer focar em seu core business.
O setor siderúrgico também opera em alta com CSN (SA:CSNA3) saltando 7,6%, seguida por Gerdau (SA:GGBR4) (+4%)e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) (+2%). Usiminas (SA:USIM5) cede 0,6%. No cenário externo, o Japão anunciou que a produção de aço do país irá recuar 2,4% entre abril e junho e as exportações cairão 6,3%.
Os bancos viraram para o positivo acompanhando o Ibovespa ao longo do pregão, após ter aberto em queda. Itausa ganha 1,4%, enquanto Banco do Brasil (SA:BBAS3) ganha 1,7%, Itaú (SA:ITSA4) (+0,3%), Bradesco (SA:BBDC4) (1,5%), Cielo (SA:CIEL3) (1,1%) e Santander (SA:SANB11) (+1%). O IFNC avança 0,8%.
Na ponta negativa estão as ações do setor de celulose, que cedem com a desvalorização da commodity no mercado internacional. A Suzano (SA:SUZB5) cai 4,6, na maior queda do Ibovespa, Fibria (SA:FIBR3) recua 4,3% e a Klabin (SA:KLBN4) perde 1,7%.
Dólar
A moeda norte-americana ganha força frente ao real em um movimento global, intensificado pelo aumento das incertezas políticas internas. O dólar é vendido a R$ 3,68, alta de 1,5%.