A rede de shoppings Iguatemi (BVMF:IGTA3) (BVMF:IGTI11) teve lucro líquido de R$ 64,8 milhões no terceiro trimestre de 2022, revertendo prejuízo de R$ 83,0 milhões no mesmo intervalo de 2021.
O aumento no lucro foi motivado pela expansão da receita com aluguéis e estacionamentos, menor inadimplência de lojistas e maior ocupação dos shoppings, além de efeitos contábeis.
Já o lucro líquido ajustado atingiu R$ 56,5 milhões, um salto de 166,5% na mesma base de comparação anual. O critério 'ajustado' exclui os efeitos de: linearização na receita de aluguéis, participação na Infracommerce, swap das ações e despesas com acordo judicial considerado não recorrente.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 165,8 milhões, aumento de 15,1% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda ajustada bateu em 65,2%, queda de 2,5 pontos porcentuais.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) foi de R$ 105,9 milhões, revertendo dado negativo de R$ 43,3 milhões de um ano antes. A margem FFO foi a 41,7%.
A receita líquida totalizou R$ 254,3 milhões, aumento de 19,5%.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 91,9 milhões, uma deterioração perante os R$ 53,4 milhões negativos de um ano antes.
Esse efeito foi atenuado pela linha de valor justo de instrumento de capital, que ficou positiva em R$ 32,7 milhões, contra dado negativo de R$ 179,7 milhões de um ano antes.
Os custos e despesas da Iguatemi cresceram 10,2%, para R$ 96,9 milhões.