Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - As ações do Iguatemi (SA:IGTA3) subiam 3,19% nesta quarta-feira (5) após a administradora de shoppings apresentar lucro líquido de R$ 39,84 milhões no primeiro trimestre, alta de 220% em relação ao mesmo período do último ano.
Perto das 13h25, as ações eram negociadas a R$ 39,75, com alta acumulada de 7,96% nos últimos trinta dias e de 22,63% nas últimas 52 semanas.
Para os analistas da XP Investimentos, os resultados vieram ligeiramente acima do esperado apesar dos desafios de curto prazo.
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Eles ressaltaram que todos os ativos da Iguatemi estão em operação, com cerca de 86% de sua capacidade de horas, o que permite os lojistas aumentarem suas vendas nos próximos meses e deve ajudar a reverter o índice de inadimplência da companhia.
Os analistas reiteraram a empresa como o nosso nome preferido no setor de shopping centers, com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 41 ação.
Já a Mirae Asset disse, em relatório, que o cenário para o segundo trimestre e para os próximos meses é mais positivo, com a reabertura das lojas e shoppings em abril apontando para uma recuperação no volume de vendas, com maior taxa de ocupação, queda na inadimplência e consequentemente aumento de receita e de margens.
Os analistas dizem continuar otimistas com o setor de shoppings, principalmente no segmento de alta renda, e mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 42,57 para o papel.
Goldman Sachs
Já o Goldman Sachs disse, em relatório, que os resultados da Iguatemi decepcionaram principalmente por conta das vendas mais fracas impactadas pela segunda onda de Covid e dos lockdowns.
Para eles, as despesas operacionais vieram mais altas que o esperado, parcialmente mitigadas por menores despesas financeiras.
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Eles mantiveram a recomendação Neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 36.
BTG Pactual (SA:BPAC11)
O BTG Pactual, por sua vez, também disse que os resultados vieram acima das expectativas, com surpresa pelo crescimento da receita mesmo em meio aos lockdowns.
Ainda assim, eles assinalaram que a companhia manteve métricas operacionais “decentes”, que não se deterioraram como esperado.
Com isso, escrevem que os resultados reforçam a visão de que o portfólio da Iguatemi é resiliente e que a avaliação é atrativa, reiterando a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 51.