Investing.com – Analistas do banco Goldman Sachs (NYSE:GS) decidiram revisar para cima a projeção das ações da JBS (BVMF:JBSS3), com preço-alvo em doze meses passando de R$38,7 para R$39,9, com recomendação de compra reforçada. A mudança reflete o último balanço, indicativos da gestão a respeito das tendências de curto prazo e valuation de outros players do mercado, de acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira, 22 de agosto.
Os especialistas elevaram as estimativas de Ebitda ajustado para o período entre 2024 e 2026 em 4% em média, tendo como driver “um forte impulso de curto prazo para PPC e rentabilidade consistente na Seara, Austrália e Brasil Beef”, informaram os analistas Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann.
Agora os analistas estimam, no consolidado, uma receita líquida de R$401,029 bilhões em 2024, R$424,462 bilhões em 2025 e R$442,431 bilhões em 2026. Para o Ebitda ajustado, as estimativas são de R$32,212 bilhões para este ano, R$28,620 bilhões para o próximo e R$28,915 bilhões para 2026. Assim, o lucro líquido é projetado em R$9,032 bilhões neste ano, R$7,481 bilhões em 2025 e R$7,221 bilhões no ano seguinte. A produtora de alimentos encerrou 2023 com receita líquida de R$364 bilhões e com Ebitda de R$17 bilhões, mas um prejuízo líquido de R$1,1 bilhão.
Entre os riscos para a tese, os analistas citam “riscos de execução em torno do processo de listagem dupla nos EUA, um novo excesso de oferta global de frango, uma recessão cíclica mais prolongada do que o esperado nos EUA, macrodeterioração, procura global de proteínas mais fraca do que o esperado, volatilidade cambial, competição dentro do setor de alimentos processados no Brasil, potenciais embargos, proibições e/ou perturbações sanitárias às exportações, além de potencial litígio”.
Recentemente, o BTG (BVMF:BPAC11) revisou o preço-alvo das ações da JBS de R$35 para R$47, conforme noticiado pelo Investing.com. O BB Investimentos também ajustou o preço-alvo das ações da JBS, passando de R$32 para R$47. Enquanto isso, o Bank of America (NYSE:BAC) alterou o preço-alvo das ações de R$40 para R$45.