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Johnson recomenda vacina da AstraZeneca e Bolsonaro diz que não se vacinou

Publicado 20.09.2021, 17:28
© Reuters. 20/09/2021
REUTERS/Stefan Jeremiah
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Por Lisandra Paraguassu

(Reuters) - Em encontro com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o presidente Jair Bolsonaro ouviu do colega do Reino Unido a recomendação de que todos tomassem a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca (NASDAQ:AZN) (SA:A1ZN34), desenvolvida em seu país, enquanto ele mesmo confirmou que ainda não se vacinou.

Em imagens do encontro gravadas pela TV Reuters, Johnson elogia o inunizante da AstraZeneca.

"Grande vacina", diz o primeiro-ministro depois de comentar que Brasil e Reino Unido trabalham em conjunto no desenvolvimento da vacina. "Eu tomei AstraZeneca. Pessoal, tomem a vacina da AstraZeneca. Eu tomei duas vezes já."

Enquanto Johnson falava, Bolsonaro apontou para si mesmo e fez sinal de não com a mão. Ao ser questionado por Johnson se já teria se vacinado, Bolsonaro responde: "Não. Ainda não."

A posição antivacina do presidente brasileiro criou problemas na organização da viagem. Bolsonaro é o único presidente do G20 --grupo de países mais ricos do mundo-- a não ter se vacinado, apesar de, aos 67 anos, ser considerado grupo prioritário no Brasil.

O presidente alega que não precisa se vacinar porque tem uma contagem de anticorpos alta --o que não significa que não possa ser reinfectado-- e fala na possibilidade de só ser vacinado "depois que o último brasileiro se vacinar".

No entanto, a cidade de Nova York exige de moradores e visitantes que apresentem um certificado de vacinação para frequentar bares, restaurantes e lojas, e tentou impor a mesma política à Organização das Nações Unidas. A ONU --que não precisa seguir a política da cidade-- optou por manter seu "código de honra", a confiança de que os chefes de Estados que entrarem no local estarão totalmente vacinados.

O encontro foi uma das duas únicas reuniões bilaterais agendadas por Bolsonaro durante os dois dias que passará em Nova York, apesar da tarde desta segunda ter sido reservada para encontros.

© Reuters. 20/09/2021
REUTERS/Stefan Jeremiah

Apesar da afirmação feita à Reuters por diplomatas de que outros encontros estavam sendo negociadas, o único que foi confirmado é com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, um dos poucos que hoje faz companhia a Bolsonaro no espectro ideológico de extrema-direita.

Depois do encontro com Johnson, que durou cerca de meia hora, o presidente brasileiro postou em suas redes sociais um vídeo editado da conversa. Nele, o primeiro-ministro diz que lembra com carinho do fato de Bolsonaro ter ligado para cumprimentá-lo imediatamente após ter vencido as eleições e que pretendia ir ao Brasil, mas aí veio a epidemia de Covid-19, o que impossibilitou a visita.

Ministros que estiveram presentes ao encontro afirmaram que se tratou de vacinas, meio ambiente, e também da restrição do Reino Unido à entrada de brasileiros, mesmo os que já estejam vacinados. A restrição poderá ser revista.

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