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Localiza: Goldman Sachs reduz preço-alvo; reitera visão positiva para a empresa

Publicado 08.03.2021, 19:37
Atualizado 08.03.2021, 19:41
© Reuters

Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - Considerando principalmente os resultados do quarto trimestre e mudanças no cenário macroeconômico do Brasil, além do fortalecimento da segunda onda da pandemia de Covid-19 no país, o Goldman Sachs rebaixou seu preço-alvo para a Localiza (SA:RENT3), de R$ 73,20 para R$ 68,30, mantendo recomendação de Compra.

Em dia atribulado para o mercado financeiro nacional, em que o Ibovespa fechou em baixa de 3,99%, aos 110 mil pontos, o papel da locadora de veículos fechou o pregão em forte baixa de 9,39%, a R$ 55,12, puxado também pela repercussão do pedido da concorrente Movida (SA:MOVI3) para que o Cade reprove a fusão da Localiza com a Unidas (SA:LCAM3).

O banco, no entanto, mantém sua visão positiva para a companhia, apesar de reconhecer que a segunda onda da pandemia e os consequentes lockdowns têm potencial de gerar volatilidade nos resultados dos próximos trimestres. As projeções do Goldman para o lucro líquido estão cerca de 8% e 3% acima do consenso da Bloomberg para 2021 e 2022, respectivamente.

Isso porque, segundo o GS, os resultados do 4T20 indicam que as notícias negativas da empresa ficaram para trás e que o cenário para 2021 deve ser positivo. O Goldman Sachs espera que os volumes sigam em crescimento e que a Localiza siga apresentando eficiência na compra e venda de veículos.

Externa à locadora, a tendência de preços mais altos para carros no Brasil deve auxiliar a companhia.

Considerando tudo isso, o banco revisou suas estimativas de dias de aluguel de veículos em -1% tanto para 2021 quanto para 2022. Para volumes de aluguel, as revisões foram de -3% para 2021 e -6% para 2022. Finalmente, as projeções de Ebitda foram atualizadas em -4% e -3% para os dois anos, respectivamente.

Os principais riscos para a performance da empresa, na visão do Goldman, são um cenário macroeconômico diferente do esperado; acirramento da concorrência; deterioração do mercado de carros usados no Brasil; e riscos de execução.

O GS ressalta que não levou em consideração a potencial fusão com a Unidas em suas estimativas e análise.

 

Últimos comentários

Comprados obviamente
está igual da outra vez. recomendam venda mas sobe preço alvo em 50% aí ações disparam. agora tá ao contrário. reduz preço e recomenda compra.
Acho que o cenario proposto pela GS tem muito pouca chance de acontecer. Esse cenário tem a ver com algum caos econômico gerado por alguma especulação de mercado.
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