A Capital One Financial Corporation (NYSE:COF) relatou uma queda de 61% no lucro no segundo trimestre, uma vez que aumentou suas provisões para perdas com empréstimos. O lucro líquido disponível para os acionistas ordinários diminuiu para US$ 531 milhões, ou US$ 1,38 por ação, abaixo dos US$ 1,35 bilhão, ou US$ 3,52 por ação, no mesmo período do ano passado.
O CEO Richard Fairbank comentou sobre o cenário econômico durante uma teleconferência com analistas, observando: "O consumidor dos EUA continua sendo uma fonte de força na economia em geral". O Fairbank reconheceu os desafios impostos pelo ambiente de altas taxas de juros, afirmando que o custo de novos empréstimos para hipotecas, empréstimos para automóveis e cartões de crédito aumentou, sobrecarregando alguns mutuários. No entanto, ele sustentou que "os consumidores estão em boa forma".
Para se preparar para possíveis perdas com empréstimos, a Capital One reservou US$ 3,9 bilhões, um aumento em relação aos US$ 2,5 bilhões alocados um ano antes. As baixas líquidas também aumentaram para US$ 2,6 bilhões, de US$ 2,2 bilhões no ano anterior. Após o relatório de ganhos, as ações da Capital One sofreram uma ligeira queda de aproximadamente 0,9% nas negociações após o expediente na terça-feira.
Além de abordar seus resultados financeiros, a Fairbank delineou a estratégia da empresa para reforçar seus negócios domésticos de cartões e bancos nacionais de consumo e aumentar os gastos com marketing.
A empresa também está focada na aquisição pendente da Discover Financial. O acordo de US$ 35 bilhões, uma vez concluído, integrará a rede de cartões de crédito da Discover, a quarta maior dos Estados Unidos, às ofertas da Capital One. A Fairbank prevê que, dependendo da aprovação, a aquisição poderá ser finalizada no final deste ano ou no início do próximo.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.