Lula gosta da ideia de gigante na aviação do Brasil, diz CEO da Azul

Publicado 15.01.2025, 23:43
Atualizado 16.01.2025, 00:10
© Reuters Lula gosta da ideia de gigante na aviação do Brasil, diz CEO da Azul

O CEO da Azul (BVMF:AZUL4), John Rodgerson, afirmou ter discutido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o acordo que encaminha uma fusão com a Gol (BVMF:GOLL4), formando uma aérea com fatia estimada em 60% do mercado doméstico. A Azul e a Abra, empresa controladora da Gol, assinaram nesta 4ª feira (15.jan.2025) um memorando de entendimento para explorar a viabilidade de uma fusão.

“Falei com o presidente Lula há cerca de oito meses. Ele gosta da ideia de criar uma empresa mais forte no Brasil, porque há muito voo de galinha e isso é muito ruim para os tripulantes, para todo mundo. Juntando, haverá mais oportunidade para comprar mais aeronaves da Embraer (BVMF:EMBR3), para mais voos regionais, mais voos internacionais”, disse Rodgerson em entrevista à Folha de S.Paulo.

O CEO comparou o cenário brasileiro ao de outros países, como Chile, Alemanha e Coreia do Sul, onde empresas dominantes têm participação ainda maior. “Essa estrutura é estratégica para conectar mais regiões e fortalecer a aviação nacional”, afirmou.

Apesar da integração, Azul e Gol manterão marcas e operações separadas, com aeronaves e tripulações próprias. A precificação de passagens e as conexões, no entanto, serão unificadas, com o objetivo de dar flexibilidade aos passageiros. Rodgerson disse que a administração das companhias será feita por uma holding que ainda não teve um nome definido.

Nos voos domésticos, pode ser que, eventualmente, haja voo da Azul e outro da Gol por uma questão de oferta de assentos. Tanto faz se o passageiro vai comprar um bilhete da Azul ou da Gol. Isso significa que, se o cliente comprar um bilhete de Brasília (DF) para Congonhas (SP) pela Azul, ele pode voltar pela Gol”, explicou o CEO.

A governança da nova holding incluirá representantes das 2 empresas e do mercado, sendo presidida pela Abra, controladora da Gol. Rodgerson deverá ser o CEO da nova estrutura.

A fusão ainda depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que pode levar até 1 ano para avaliar o caso. Além disso, a Gol precisa concluir seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. Entenda o processo aqui.

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