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O Manchester United (NYSE:MANU) apresentou nesta 4ª feira (11.set.2024) os resultados financeiros da temporada 2023-2024. O clube alcançou uma receita recorde de US$ 867 milhões (R$ 4,89 bilhões) para os 12 meses encerrados em 30 de junho de 2024.
Esse resultado representa um aumento de 2,1% em relação ao mesmo período anterior. No entanto, o clube registrou um prejuízo operacional de US$ 91 milhões (R$ 513 milhões) e um prejuízo líquido de US$ 148 milhões (R$ 835 milhões).
Durante o 4º trimestre, as receitas foram de US$ 184,86 milhões (quase R$ 1,05 bilhão). Além disso, os valores obtidos em dias de jogos totalizaram US$ 178,23 milhões (R$ 1,0 bilhão) para o ano, mesmo com a redução de 8 partidas em casa.
Esse crescimento se deve, em parte, às vendas recordes de ingressos e ao aumento nas receitas de jogos femininos. A receita de transmissão cresceu 6%, alcançando US$ 291 milhões (R$ 1,64 bilhões).
Esse crescimento foi impulsionado pela participação na Champions League, apesar da eliminação precoce. A receita comercial permaneceu estável em US$ 397 milhões (R$ 2,24 bilhões). Houve um aumento de 10% nas vendas de mercadorias, impulsionado pela extensão do acordo com a Adidas e pelo sucesso da megastore do clube.
Para o ano fiscal de 2025, o Manchester United projeta uma receita entre US$ 852 milhões (R$ 4,81 bilhões) e US$ 878 milhões (R$ 4,95 bilhões).
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado deve variar entre US$ 190 milhões (R$ 1,07 bilhões) e US$ 210 milhões (R$ 1,18 bilhões).
Além dessas mudanças, a temporada trouxe alterações significativas na gestão do clube. Jim Ratcliffe comprou uma participação de 25% do Manchester United no início de 2024. O time terminou a Premier League 2023-2024 em 8º lugar, com 60 pontos.