Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Investing.com - As marcas de companhias aéreas desempenham um papel mais importante na tomada de decisão dos clientes do que muitos investidores podem supor, segundo analistas da Bernstein.
Em um relatório desta semana, a empresa conclui que as marcas "realmente importam, principalmente como mecanismos de comunicação de informações e gerenciamento de expectativas".
Embora preço e programação continuem sendo os fatores primários na escolha do consumidor, a Bernstein argumenta que a marca atua como um "substituto de informação" para aspectos não observáveis como atrasos ou experiência durante o voo.
"A marca estabelece expectativas", diz o relatório, especialmente em áreas onde o serviço é incerto no momento da reserva.
Os analistas observam que boas marcas nem sempre são premium. A Ryanair (NASDAQ:RYAAY), frequentemente percebida como barata, na verdade se beneficia de expectativas bem gerenciadas dos clientes.
"Poucas pessoas desembarcam da Ryanair desapontadas, já que poucas embarcaram esperando luxo ou lanches gratuitos", escreveu a Bernstein.
Em contraste, marcas premium às vezes podem ser ineficazes: "A marca Alitalia estava associada a atrasos e um produto ultrapassado", disse a Bernstein.
Usando dados de preços em rotas ponto a ponto sobrepostas na Europa, a Bernstein descobriu que o poder da marca se traduz em receita.
Em 24 rotas onde easyJet (LON:EZJ) e Ryanair competem diretamente, a easyJet supostamente comanda uma vantagem de preço de aproximadamente 20%.
A Wizz também geralmente cobra preços acima da Ryanair. "Os consumidores têm uma preferência revelada pela easyJet", concluiu a Bernstein.
Entre as companhias aéreas de rede europeias, o poder de precificação da marca é mais difícil de medir devido ao roteamento complexo, mas a Bernstein destaca a British Airways como passando por um notável renascimento da marca.
"A marca que atualmente está passando pela melhoria mais significativa é, em nossa opinião, a British Airways da IAG", disseram os analistas, citando investimentos em TI e resiliência operacional como potenciais impulsionadores de ganhos futuros de rendimento.
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