Por Emma Rumney
LONDRES (Reuters) - Os mercados emergentes alcançaram uma máxima de um mês nesta quinta-feira depois de um aparente alívio nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a Europa, embora os mercados chineses tenham caído com temores de que a política comercial norte-americana seria concentrada na potência asiática.
Os índices da China continental (CSI300) (SSEC) sofreram sua maior queda diária em duas semanas e recuaram 1,15 e 0,71 por cento, respectivamente, enquanto o índice de Hong Kong (HSI) caiu 0,61 por cento.
Com o acordo entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, as preocupações sobre as tensões entre as duas potências diminuíram, enquanto as disputas entre os EUA e China aumentaram ainda mais. [nL1N1UL2EN]
Às 9h55 (horário de Brasília), o iuan <CNY=CFXS> enfraquecia 0,3 por cento em relação ao dólar, mesmo depois que o banco central do país elevou seu ponto médio oficial para seu maior nível em três semanas. Analistas disseram que o iuan deve enfrentar pressão depreciação no médio prazo.
Em outras regiões, a lira turca retomava seu ritmo de queda.
A moeda recuava 1,2 por cento em relação ao dólar e quase 1 por cento em relação ao euro, desfazendo alguns dos ganhos do dia anterior, quando a moeda se recuperou de uma queda de 3 por cento ante o dólar, depois que o banco central manteve a taxa de juros inalterada na terça-feira.
O rand da África do Sul <ZAR=> caia 0,6 por cento e o rublo russo (RUB=) recuava 0,3 por cento, com o índice do dólar (DXY) recuperando parte de sua queda no início do ano, que o levou a uma mínima de duas semanas.