O penúltimo dia útil antes do Natal já traz um ritmo de desaceleração nos mercados globais. Os índices acionários na Europa rondam a estabilidade, assim como os futuros americanos, e o Ibovespa vai pelo mesmo caminho na primeira hora de pregão. Enquanto os investidores ainda monitoram os efeitos da ômicron sobre as economias, a cautela é a palavra de ordem, e os volumes de negociações vão reduzindo com a proximidade das festas de fim de ano.
Na cena doméstica, com a aprovação do Orçamento de 2022 ontem (21), o Congresso iniciou recesso de fim de ano. Enquanto isso, o foco da política será para as movimentações para as eleições do próximo ano.
Perto das 11h10, o Ibovespa caía 0,52%, a 104.953 pontos
Natura (SA:NTCO3) e Qualicorp (SA:QUAL3) eram as maiores baixas do índice, enquanto GetNet (GETT11) e Banco Pan (SA:BPAN4) estavam na ponta oposta
O dólar caía 0,24%, a R$ 5,740, e os vencimentos dos juros avançavam. O DI para janeiro de 2023 subia de 11,405% para 11,435%, e o para janeiro de 2027 ia de 10,350% para 10,380%
Nos EUA, o futuro do Dow Jones caía 0,14%, o do S&P 500, 0,24% e do Nasdaq, 0,33%
Contexto
Na manhã de hoje (22), a notícia de que a ômicron tem menor risco de hospitalização trouxe certo alívio quanto aos temores sobre a nova variante. Conforme novo estudo, os sul-africanos que contraem a Covid-19 na atual quarta onda de infecções têm 80% menos probabilidade de serem hospitalizados se contraírem a variante ômicron, em comparação com outras cepas.
Uma vez internado no hospital, o risco de doença grave não difere de outras variantes, disseram os autores liderados pelos cientistas Nicole Walter e Cheryl Cohen.
Na véspera (21), o presidente Joe Biden disse que está considerando suspender as restrições de viagem para pessoas que chegam de países do sul da África, onde a variante ômicron do coronavírus foi identificada pela primeira vez, depois que se tornou a cepa dominante nos EUA.