Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Mesmo com prejuízo, fundos dos EUA vendem ações da Americanas

Publicado 24.01.2023, 05:21
Atualizado 24.01.2023, 08:57
© Americanas - Divulgação própria Mesmo com prejuízo, fundos dos EUA vendem ações da Americanas

Surpreendidos pelo rombo bilionário na Lojas Americanas (BVMF:AMER3), e o temor de que a situação se deteriore ainda mais, fundos americanos com trilhões de dólares sob gestão têm preferido vender ações da companhia e arcar com o prejuízo a seguir apostando na empresa que enfrenta uma crise sem precedentes, mas que muitos dizem que ainda é viável operacionalmente.

Dois dos maiores acionistas minoritários da varejista, a gigante Capital Group, com sede em Los Angeles, e o Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA), um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos, puxaram a fila. Outro nome de peso no capital da Lojas Americanas é a BlackRock (NYSE:BLK) (BVMF:BLAK34), maior gestora de recursos do mundo.

A Americanas está em recuperação judicial desde a semana passada. A companhia informou à Justiça ter uma dívida de R$ 43 bilhões. A crise na empresa começou no dia 11 de janeiro, quando, em fato relevante, disse ter encontrado "inconsistências contábeis" de R$ 20 bilhões. O anúncio veio com a renúncia do então presidente Sergio Rial, que estava a pouco mais de uma semana no cargo.

O grande temor dos investidores dos EUA é o risco de uma fraude, tema que já causou muita dor de cabeça a investidores americanos, escaldados com escândalos contábeis como os da Enron e da WorldCom. Eles hoje preferem amargar o prejuízo a permanecer com as ações de companhias envolvidas em negócios pouco transparentes.

Só em janeiro, os papéis da Lojas Americanas já acumulam perdas de mais de 90%. No exterior, os títulos de dívida (bonds) tiveram queda semelhante e chegaram a ser negociados a apenas US$ 0,10 (R$ 0,51) na tarde da última sexta-feira.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

De saída

A Capital International Investors, que pertence à gigante norte-americana Capital Group, informou ontem que reduziu a sua fatia na Lojas Americanas para 4,07% de 5,45%. A operação foi realizada em 20 de janeiro, um dia após a Americanas ter entrado com um pedido de recuperação judicial, conforme comunicado divulgado ao mercado ontem. Naquele dia, o papel caiu 29%, e fechou em R$ 0,71. Também no dia 20, a ação deu adeus ao índice Ibovespa.

Com US$ 2,2 trilhões (R$ 11,4 trilhões) em ativos sob gestão, a Capital Group tem participações em outras empresas brasileiras como a mineradora Vale (BVMF:VALE3) e a BR Malls (BVMF:BRML3). Sobre o restante da fatia na Americanas, a gestora não deu sinais do que pretende fazer.

Zerado

Antes, o TIAA, um dos maiores fundos de pensão de professores dos Estados Unidos com US$ 1,1 trilhão em ativos, praticamente zerou sua participação na Americanas em meio à crise da varejista. De 6,05% que detinha na empresa, baixou para 5% e, na sequência, para 0,14%. A operação foi feita por meio da gestora norte-americana Nuveen, responsável pelas transações para o TIAA, no dia 18, um pregão antes do pedido de recuperação judicial.

A situação da Americanas também preocupa a gigante BlackRock, com cerca de 5% do capital da companhia, de acordo com uma fonte que preferiu não se identificar. Por ora, a maior gestora de recursos do mundo ainda não agiu a respeito do caso.

Resposta

Procurada pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a BlackRock afirmou que não comenta o investimento em "empresas de forma individual". A reportagem também entrou em contato com a Capital International, que não se pronunciou sobre a fatia restante na Lojas Americanas. O TIAA foi procurado nos últimos dias, mas não comentou o caso. A Americanas também não falou sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

ohhhh Xandoca, vc colocou dezenas de inocentes na cadeia, seja macho agora e coloque os multimilionários que destruíram as lojas americanas...
são apoiadores do aliado Luladrão
Um PINGUÇO bandido na presidência e a justiça não tem moral pra punir ngm.
Esperança! sentimentos dos tolos.
O governo brasileiro deveria intervir neste caso bloqueando os bens dos culpados e resolver este problema pois a credibilidade da bolsa brasileira esta cada dia pior
Vcs tem decidir: ou o Estado é interventor ou o Estado deve ser mínimo. Pelo jeito as pessoas gostam muito de privatizar os Lucros e Socializar os prejuízos. Para mim se o problema é privado, que se resolva entre os participantes envolvidos. Nada de intervenção governamental. Vamos cair na real.
Livre mercado, autorregulação e Estado mínimo. O mercado deve se auto-regular e garantir os seus próprios mecanismos de controle. Isso é o que o pessoal do mercado prega.
Colarinho branco era da época do Regime Militar, estranho
Com certeza vão processar na justiça americana e vão perder ou serão obrigados a pagarum acordo milionário, pois envolvem fundos de pensão.
Lembra do Colarinho Branco que a tempo não se ouvia. A Festa voltou.. porque será??
Qual a insinuação? Será que estão investigando sem sigilos? Ou será que bandidos estão sendo desmascarados?
dinheiro de pinga pra eles
Então pode saber que tbm vão processa-la e certamente ganharam a causa por serem estrangeiros. Investidor pessoa física no Brasil só se f#de!
pizza?
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.