Investing.com – As ações da Microsoft (NASDAQ:MSFT) operavam em baixa nesta terça-feira, 23, pela manhã, mesmo após p Morgan Stanley (NYSE:MS) elevar sua projeção para o papel de US$ 415 para US$ 450, indicando um potencial de valorização de mais de 13,5% sobre a cotação atual.
Na segunda-feira, a MSFT encerrou o pregão em queda de 0,5%, a US$ 396,51.
A revisão da projeção reflete o otimismo do Morgan Stanley com a capacidade da Microsoft de ampliar sua participação no mercado de TI, com base no “forte posicionamento da empresa em um amplo portfólio de IA gerativa”.
Os analistas também elevaram suas estimativas de receita e lucro para o ano fiscal de 2025 em 3% acima do consenso do mercado.
“Uma limitada quantificação do impacto do IA gerativa no segundo trimestre pode frustrar os investidores, mas um crescimento consistente do lucro por ação (LPA) na faixa dos altos dígitos deve impulsionar a MSFT em direção à nossa projeção de US$ 450”, afirmaram os analistas em um relatório divulgado na terça-feira.
“Com 68% dos diretores de informática (CIOs) que consultamos planejando adotar soluções da Microsoft GenAI nos próximos 12 meses, mantemos nossa confiança no potencial de alta de nossas estimativas, que estão acima do consenso”, acrescentou a equipe.
Os analistas acreditam que a MSFT tem espaço para crescer ainda mais, devido à sua estratégia alinhada com as tendências de longo prazo do setor de software.
A posição de liderança da empresa em temas seculares-chave, somada à recuperação dos gastos com TI, sustenta uma base para um crescimento duradouro do LPA na faixa dos altos dígitos. Esse cenário de crescimento, embora expressivo, ainda não está totalmente refletido no múltiplo atual de preço-lucro (P/L).
No entanto, os investidores que buscam dados específicos nos resultados financeiros do segundo trimestre para comprovar o efeito da IA gerativa no desempenho podem se decepcionar, alertaram os analistas.
“Contudo, permanecemos convictos de que a paciência dos investidores será recompensada, e neste relatório nos aprofundamos nos principais pontos de discussão entre os investidores, avaliando o potencial de crescimento versus os efeitos na margem da Microsoft”, concluiu o banco.