Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Mudanças em MP da Eletrobras podem ajudar aprovação no Congresso, dizem analistas

Publicado 12.05.2021, 19:15
Atualizado 12.05.2021, 19:20
© Reuters. Logo da estatal brasileira Eletrobras em painel na bolsa de Nova York
REUTERS/Brendan McDermid

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - Mudanças sugeridas à medida provisória (MP) de privatização da Eletrobras (SA:ELET3) pelo relator do texto na Câmara, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), podem aumentar chances de aprovação da matéria pelo Congresso, disseram analistas de bancos em relatórios, embora com a ressalva de que algumas das propostas podem enfrentar resistência no mercado de energia.

Os comentários vêm após o parlamentar ter entregue na terça seu relatório preliminar sobre a MP a lideranças partidárias. Apesar de diversas alterações em relação aos planos originais do governo, os principais elementos foram mantidos, disseram Andre Sampaio e Guilherme Ferreira Lima, do Santander (SA:SANB11).

"Nós vemos o relatório apresentado pelo relator do processo de privatização da Eletrobras como satisfatório, uma vez que ele manteve os elementos centrais da proposta do governo e introduziu mudanças que podem aumentar o apoio de congressistas sem prejudicar o potencial da desestatização", escreveram eles.

"Acreditamos que o relatório será bem recebido tanto pelo mercado quanto parlamentares, ajudando a garantir sua aprovação na próxima semana na Câmara e até 22 de junho no Senado."

A equipe do Goldman Sachs (NYSE:GS) foi na mesma linha.

"A apresentação do texto, e o fato de que ele não foi materialmente modificado, são um passo positivo, em nossa visão. Mais que isso, as mudanças propostas buscam mitigar potenciais aumentos de tarifas... o que pode ter efeito positivo sobre a possibilidade de aprovação", disseram os analistas Pedro Manfredini e Flavia Sounis.

O relator da MP sugeriu que uma fatia maior dos recursos gerados pela privatização seja usada nos próximos anos para aliviar tarifas dos consumidores regulados de energia, que são principalmente residenciais.

Para isso, ele propôs alterar trecho da MP que previa que parte dos recursos da operação reduziria custos de energia também para os chamados consumidores livres --empresas e indústrias com grande demanda, que podem negociar diretamente seu suprimento.

O relatório também destina resultados futuros da hidrelétrica binacional de Itaipu e das usinas nucleares de Angra, que não serão privatizadas, para conter reajustes de tarifas dos consumidores regulados no futuro.

Em outra medida vista como agrado a políticos, Nascimento atribuiu à estatal Codevasf a definição de projetos que receberão bilhões de reais que a Eletrobras terá que investir após a desestatização na revitalização de rios e na Amazônia.

Mesmo com esses acenos, os preços atuais da ações da Eletrobras, na casa dos 37 reais, significam que ainda há ceticismo quanto ao sucesso da operação, disse à Reuters o analista de utilities da Genial Investimentos, Vitor Sousa.

"O mercado está 'São Tomé', quer ver para crer. Isso não quer dizer que não vá acontecer, mas já estamos na metade do ano e o ano que vem é eleitoral. Se o mercado estivesse de fato acreditando na privatização o papel já ia estar quase 50 reais."

PONTOS NEGATIVOS

Uma proposição do deputado Elmar Nascimento, no entanto, recebeu críticas praticamente unânimes de analistas. O parlamentar quer que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) possa "intervir" no mercado livre de eletricidade para evitar abusos de poder de mercado após a privatização.

A Eletrobras é a maior geradora do Brasil, responsável por cerca de um terço da capacidade instalada hoje em operação.

Segundo Nascimento, a Aneel poderia promover leilões para que empresas com elevada participação no mercado vendam parte de sua energia. "Essa alteração não se aplica exclusivamente à Eletrobras, mas a qualquer empresa que concentre participação no mercado", afirmou ele no relatório.

A equipe do Itaú BBA, liderada por Marcelo Sá, disse que essa sugestão gera preocupação. "Nós vemos essa possibilidade como absurda e acreditamos que empresas provavelmente vão para a Justiça se tal intervenção ocorrer."

Analistas do Credit Suisse (SIX:CSGN), Carolina Carneiro e Rafael Nagano, afirmaram que veem o item como "negativo para o setor".

© Reuters. Logo da estatal brasileira Eletrobras em painel na bolsa de Nova York
REUTERS/Brendan McDermid

O relator também incluiu na MP um programa para viabilizar térmicas a gás e pequenas hidrelétricas.

A equipe de research do Santander comentou que "a introdução de algumas políticas setoriais desnecessárias" no texto "pode ter alguma repercussão negativa para o restante do setor".

 

(Por Luciano Costa, reportagem adicional de Paula Laier; edição de Roberto Samora)

Últimos comentários

Esta imprensa nada séria, a serviço dos grandes investidores institucionais. Fico só observando. Quando querem entrar e precisam de liquidez, derrubam o preço de tudo quanto é jeito fazendo as sardinhas vender bastante e barato. Quando querem sair, vender suas posições aos sardinhas, também manipulam descaradamente. E sigamos aprendendo o jogo para se adiantar e se blindar a estas chamadas
Duvido
Kkkkkkkkk.... Prepara o churrasco com carne de 1790.. com mt leite condensado de sobremesa ... e as marionetes de forum entram em panico... Bolsonaro 2022
Agora estamos falando a mesma língua. O Rei da Rachadinha sendo desmascarado pelas Bozoletes. Chega daquela montagem de pão com miojo que o marketeiros dele faziam para enganar os otários.....
vou ate comprar um capacete novo pro passeio de moto.... talves la na loja da bilionaria titia magalu tenha desconto né... afinal ela pega tao baratinho emprestado com o bndes .. faz um precinho legal
Havan é mais barato, o sonegador nao paga imposto...
Lógico que ficou mais fácil, mais dinheiro para o Bolsolao com o Codevasf.... O congresso e o rei da rachadinha irão comer muita picanha de 1800. Em 22, seja patriota, pense no Brasil. Não vote em Lula e Bozo
O visitantes do site sentiram a falta do seu comentario la na noticia q anuncia lucro recorde na caixa economica federal... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.... mt ruim ser oposicao a governo bom né
Pelo o que acontece no BB, com capital aberto, imagino como deve estar na Caixa.... Para onde direcionaram todo o auxílio eleição....
só ganha quem tem a maioria dos votos !!  A MP infelizmente tem q agradar a maioria dos politicos.
Nenhum país que usa energia hidrelétrica privatiza sua produção. Além de estratégica a empresa gera lucro. Quem vai ganhar com essa venda? O povo brasileiro é que não é!
  Prejuízos? De 2003 a 2018, a Eletrobras pagou quase R$ 11 bilhões em dividendos à União. Empresas públicas de energia pelo mundo  EDF (França);  Quebec e British Columbia (Canadá);  Korean Energy Power Company (Coreia do Sul);  Stattcraft (Noruega);  Vattenfall (Suécia) Red Electrica (Espanha);  Energynett e Dong Energy (Dinamarca);  Power and Water Corporation (Austrália);  State Grid (China);  EDF Luminus (Bélgica);  Tepcon (Japão);  Enel (Itália);  Israel Electric Corporation (Israel) E os EUA, país mais capitalista do mundo?  As hidrelétricas são controladas pelo exército americano. Resumindo: Países cuja base de produção de energia elétrica advém majoritariamente de usinas hidrelétricas, nenhum é totalmente privado.
Praticamente todo país tem estatais. USA tem Correios, Noruega Petrolifera, Egie França, Enel Italia, ....... O problema é a roubalheira, uso político e impunidade. Por aqui isso mata as empresas e o país.
  Prejuízos? De 2003 a 2018, a Eletrobras pagou quase R$ 11 bilhões em dividendos à União. Empresas públicas de energia pelo mundo: EDF (França); Quebec e British Columbia (Canadá); Korean Energy Power Company (Coreia do Sul); Stattcraft (Noruega); Vattenfall (Suécia); Red Electrica (Espanha); Energynett e Dong Energy (Dinamarca); Power and Water Corporation (Austrália); State Grid (China); EDF Luminus (Bélgica); Tepcon (Japão); Enel (Itália); Israel Electric Corporation (Israel). E os EUA, país mais capitalista do mundo?  As hidrelétricas são controladas pelo exército americano. Resumindo: Países cuja base de produção de energia elétrica advém majoritariamente de usinas hidrelétricas, nenhum é totalmente privado.
Data Folha de hoje2. turno 2022Lula 55%Bolso 32%
Segundo datafolha 99% querem Lula de volta.... na cadeia! Kkkkkkkkkkkkkk.... manda o luleco ir pra rua fazer a pesquisa do povo igual bolsonaro faz de jetski, a pé, de moto.... vai lula...
basta ele tentar sair na rua pra ver a popularidade dele rsrs
essas pesquisas servem para direcionamento de votos, brasileiro é adestrado igual gado. não defendo nenhum lado. mas ta na cara q essa pesquisa não vale nada.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.