Por Sruthi Shankar
(Reuters) - Os índices acionários europeus caíram para uma mínima em quase quatro meses nesta quarta-feira, uma vez que a disseminação do coronavírus aprofundava os temores sobre seu impacto no crescimento global com importantes empresas soando o alarme em relação a seus resultados.
Às 7:33 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 caía 1,19%, a 1.557 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdia 1,31%, a 399 pontos, depois de chegar a cair 2,6% mais cedo. O índice registra sua primeira série de cinco dias de perdas desde julho.
As ações de viagens, serviços financeiros, química e tecnologia estão entre as mais afetadas, recuando entre 3% e 4%.
As perdas seguem-se às quedas em Wall Street e na Ásia depois que autoridades de saúde dos Estados Unidos alertaram que os norte-americanos devem se preparar para uma possível propagação do vírus que agora chegou à Espanha e dezenas de países.
A fabricante de bebidas britânica Diageo (LON:DGE) caía 3% depois de estimar um impacto de até 200 milhões de libras (260 milhões de dólares) no lucro do ano fiscal 2020 devido ao surto.
As rivais Remy Cointreau SA e Pernod Ricard (PA:PERP) perdiam 4,2% e 2,2%, respectivamente.
. Em LONDRES, o índice Financial Times recuava 0,77%, a 6.963 pontos.
. Em FRANKFURT, o índice DAX caía 1,51%, a 12.597 pontos.
. Em PARIS, o índice CAC-40 perdia 1,02%, a 5.621 pontos.
. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 0,02%, a 23.086 pontos.
. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava baixa de 0,96%, a 9.162 pontos.
. Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizava-se 1,68%, a 4.993 pontos.