Por Sruthi Shankar
(Reuters) - As ações da zona do euro foram impulsionadas nesta quarta-feira por um plano de 750 bilhões de euros para sustentar as economias da UE afetadas pela crise do coronavírus, mas as ações de saúde e tecnologia pesaram nos mercados europeus mais amplos.
O índice de ações da zona do euro terminou em alta de 1,1%, depois de ter chegado a subir 1,6%. O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,3%, a 1.363 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,24%, a 350 pontos.
Sob a proposta, a Comissão Europeia pegaria fundos emprestados do mercado e desembolsaria dois terços em subsídios e o restante em empréstimos para seus membros, com grande parte do dinheiro destinada à Itália e à Espanha, os países mais afetados pela pandemia.
Os bancos Santander (SA:SANB11) e o BBVA (MC:BBVA) subiram 4,9% e 3,4%, respectivamente, liderando os ganhos no índice espanhol.
Os bancos da zona do euro saltaram 4,8%, com os credores franceses BNP Paribas (PA:BNPP) e Société Génerale liderando os ganhos. O índice bancário da Itália teve alta de 2,6%.
Mas os setores de saúde e de tecnologia, que têm sido resilientes durante a crise do coronavírus, caíram 2,5% e 1,4%, respectivamente.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,26%, a 6.144 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,33%, a 11.657 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,79%, a 4.688 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,28%, a 17.910 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 2,44%, a 7.174 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,12%, a 4.304 pontos.