Investing.com – No Pro Recap de hoje, fazemos um resumo dos principais balanços da semana, caso você tenha perdido algum: notícias positivas em Apple e Pfizer ; projeções ruins da AMD; e ações em queda da Starbucks, apesar de resultados acima das expectativas.
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Apple supera expectativas, com destaque para as vendas do iPhone
A Apple (NASDAQ:AAPL) superou facilmente as estimativas dos analistas para o primeiro trimestre após o fechamento dos mercados em Nova York na quinta-feira, 4: a gigante da tecnologia lucrou US$ 1,52 por ação, contra a estimativa média dos analistas de US$ 1,43, com um faturamento de US$ 94,8 bilhões, também acima do consenso em Wall Street. Vale lembrar ainda que a Apple elevou seus dividendos e anunciou um programa de recompra de ações de US$ 90 bilhões.
Os resultados foram impulsionados pela receita acima das expectativas do iPhone, que responde por mais da metade das vendas totais da companhia. As vendas de serviços, como Apple TV+ e iCloud, também ficaram acima do esperado.
"É com satisfação que anunciamos um recorde histórico em serviços e um recorde trimestral para o iPhone em março, apesar do ambiente macroeconômico desafiador, além do fato de que nossa base instalada de dispositivos ativos alcançou uma máxima histórica", declarou o CEO da Apple, Tim Cook, em comunicado sobre o balanço.
A empresa anunciou um plano de recompra de ações de US$ 90 bilhões e aumentou seu dividendo trimestral para 24 centavos por ação.
As ações da companhia operavam em firme alta no pregão desta sexta-feira.
AMD decepciona nas projeções
As ações da Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) afundaram 9% na quarta-feira, 3, depois que a companhia fez projeções para o 2º tri que desagradaram o mercado, mesmo com seus números do 1º tri vindo acima do esperado.
O LPA para o primeiro trimestre foi de US$ 0,60, melhor do que a estimativa consensual de US$ 0,56, e a receita de US$ 5,4 bilhões superou a previsão de US$ 5,3 bilhões.
No entanto, a projeção de vendas para o segundo trimestre ficou abaixo das expectativas, o que levou o Bank of America a rebaixar sua recomendação de compra para neutra, além de reduzir seu preço-alvo em US$ 3, para US$95.
O BofA (NYSE:BAC) enxerga uma "série de ventos contrários" para a companhia, incluindo "pressão de preços/promoção da concorrente {Intel} ", bem como preocupações com o crescimento em data centers no segundo semestre, posicionamento insatisfatório em aceleradores de IA e espaço limitado para maior expansão em seu múltiplo P/L até que a receita "acelere de volta aos níveis históricos".
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Starbucks afunda, apesar de bons resultados
A Starbucks (NASDAQ:SBUX) caiu 9% na quarta-feira, mesmo após resultados do segundo trimestre virem mais fortes do que o esperado: o lucro foi de US$ 0,74 por ação, acima do consenso de US$ 0,65, e a receita foi de US$ 8,7 bilhões, também melhor que o esperado.
Os números foram impulsionados pelo desempenho na América do Norte e a retomada na China. As vendas em lojas comparáveis, ou estabelecimentos abertos por pelo menos um ano, saltaram 11%.
A Starbucks também reafirmou sua perspectiva para 2023 na teleconferência de resultados. O JPMorgan (NYSE:JPM) declarou que os resultados foram fortes, mas as projeções para todo o ano muito possivelmente deixou a desejar, ressaltando:
"O foco dos investidores estava muito concentrado na queda dos resultados por conta da incerteza macroeconômica nos EUA, na recuperação da China e em uma variedade de aumentos de despesas no curto prazo, a fim de aumentar a produtividade no médio prazo, o que acabou limitando a expectativa de alta para o ano fiscal de 2023."
Morgan Stanley também afirmou que os investidores esperavam mais da empresa. Em relação ao primeiro trimestre, no entanto, declarou que a Starbucks teve "um trimestre impressionante" e que "os principais vetores, em termos de fundamentos, permanecem intactos".
Pfizer passa por cima das estimativas
A Pfizer (NYSE:PFE) registrou resultados mais fortes que os esperados para o 1º tri: o lucro por ação foi de US$ 1,23 sobre uma receita de US$ 18,28 bilhões, facilmente acima das estimativas de Wall Street de US$ 0,98 e US$ 16,64 bilhões, respectivamente.
As vendas caíram 29% ano a ano, já que a Pfizer gerou 77% menos receita com sua vacina contra a Covid-19. Ainda assim, o faturamento de US$ 3,06 bilhões com a venda de vacinas superou as estimativas dos analistas de US$ 2,6 bilhões. A receita de Paxlovid ficou em US$ 4,07 bilhões, passando por cima das expectativas de US$ 2,7 bilhões.
A Pfizer reafirmou sua previsão para todo o ano inteiro de um lucro ajustado por ação de US$ 3,35 e receita de US$69 bilhões. Quando ao Paxlovid, a expectativa é que gere vendas de US$ 8 bilhões em todo o ano.
A empresa declarou que a receita operacional deve crescer 7%-9% em todo o ano, excluindo os impactos cambiais e de produtos para Covid-19, sendo que a maior parte desse crescimento deve ocorrer no segundo semestre.
Senad Karaahmetovic, Scott Kanowsky e Davit Kirakosyan contribuíram para esta matéria.
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