Investing.com - A Oi (BVMF:OIBR3) reportou nesta quarta-feira, 10, resultados referentes ao terceiro trimestre de 2022 com prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladores de R$3,064 bilhões, contra também prejuízo de R$4,813 bilhões no mesmo período do ano passado. Na variação anual, a queda foi de 36,3%. Por outro lado, na base trimestral, houve aumento do resultado negativo em 855%.
No 3T22, a receita líquida consolidada totalizou R$ 2,770 bi, permanecendo em linha com o 2T22 e uma queda de 38,7% em relação ao 3T21, devido a evolução das operações descontinuadas. A receita líquida das operações brasileiras totalizou R$ 2,748 bi, alta de 0,3% em relação ao 2T22 e redução de 38,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo a companhia, isso ocorreu principalmente em função da conclusão das alienações da UPI Ativos Móveis e parcial da V.tal.
No 2T22, a Oi concluiu a venda da operação móvel e alienação parcial da infraestrutura de fibra, operada pela V.tal. Assim, segundo a companhia, o resultado consolidado foi impactado até março de 2022 pelo segmento de mobilidade e até maio de 2022 pela operação de infraestrutura. “Desta forma, a comparabilidade das informações em relação ao ano anterior tem um importante impacto decorrente das operações de desinvestimento concluídas em 2022 anteriormente citadas. A partir de junho de 2022, o novo modelo de operação da Oi na fibra, através da rede da V.tal, inaugurou no país uma forma inédita de uso de rede neutra com escala relevante, que incentivará o desenvolvimento do mercado de fibra brasileiro”, detalha a empresa.
Ainda segundo a Oi, a companhia deve apresentar benefícios depois de um período de transição, com melhor geração operacional e captura a valorização da expansão da V.tal, com operação de infraestrutura da rede neutra de fibra, líder absoluta no país.
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