Investing.com - As empresas de papel e celulose lideram as altas do pregão desta quinta-feira (19/1) embaladas pela notícia de reajuste nos preços da commodity pela Suzano. A empresa anunciou elevação dos valores a partir de fevereiro, acompanhando movimento semelhante dos concorrentes.
A Suzano (SA:SUZB5) avança 3,5% aos R$ 13,90 no maior valor em uma semana. O dia é de forte volume para as ações da empresa com mais que o dobro de negociações em relação à média dos últimos três meses.
A empresa elevará para US$ 600/t o preço da celulose vendida na China. Na América do Norte, a cotação será elevada para US$ 890/t, enquanto na Europa será de US$ 710/t. O último reajuste foi anunciado em dezembro, válido a partir do primeiro dia de 2017.
Ainda no radar da empresa, o Valor informou que a Suzano convidou empresários “notáveis” para assessorar o conselho de administração, que tem perfil familiar. Segundo o jornal, o movimento pode indicar uma possível fusão no setor e um dos principais alvos, de acordo com a Guide, é a Fibria.
A Fibria (SA:FIBR3) sobe quase 4%, aos R$ 32,80, na máxima desde meados de dezembro, enquanto a Klabin (SA:KLBN4) avança 2,5%, para R$ 16,80.
A alta das empresas ocorre em dia de queda na cotação do dólar frente ao real. A moeda, que tem grande impacto na receita das exportadoras, cede 0,7%, para ser vendida a R$ 3,20.
O Ibovespa opera em queda de 0,3% aos 63.950 pontos, pressionado pela queda da Vale (SA:VALE5) (-2,5%) e das siderúrgicas. Petrobras (SA:PETR4) opera estável, enquanto os bancos são negociados com perdas de até 1%.