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Investing.com -- A S&P Global Ratings revisou a perspectiva da Halliburton Co (NYSE:HAL). de positiva para estável, mantendo sua classificação de crédito de emissor ’BBB+’.
A revisão reflete expectativas de que as métricas de crédito da Halliburton diminuirão este ano, com apenas uma modesta melhora em 2026, mantendo a média de fundos de operações (FFO) para dívida abaixo de 60%.
A empresa de serviços petrolíferos registrou uma queda de 6% na receita ano a ano no primeiro semestre de 2025, à medida que os clientes reduziram as atividades de perfuração e conclusão devido aos preços mais baixos do petróleo, melhorias na eficiência operacional e avaliação de ativos recém-adquiridos após fusões e aquisições recentes.
As receitas na América do Norte caíram 11% em comparação ao ano anterior, enquanto as receitas internacionais diminuíram 3%, com menor atividade no México e na Arábia Saudita compensando o crescimento no Brasil e na Noruega.
As margens de EBITDA ajustadas da Halliburton diminuíram mais de 400 pontos base ano a ano para aproximadamente 20% no primeiro semestre de 2025, atribuídas a preços mais baixos, custos iniciais de projetos internacionais e impactos tarifários.
Para 2026, a S&P assume que as receitas permanecerão estáveis em relação a 2025, com um primeiro semestre fraco seguido por uma recuperação no segundo semestre. Espera-se que as margens melhorem modestamente devido à ausência de despesas iniciais, conclusão da conversão do SAP em 2025 e esforços de redução de custos da administração.
A agência de classificação espera que o FFO para dívida seja de 45%-50% em 2025, melhorando para 50%-55% em 2026, e estima que permaneceria na faixa de 40%-45% sob premissas de preços de commodities de meio ciclo.
Como principal fornecedora de serviços petrolíferos nos EUA, a alta exposição da Halliburton à América do Norte (42% das receitas em 2024) representa um risco maior para as estimativas de receita e margem em comparação com seus concorrentes diversificados. A principal linha de serviço da empresa, o fraturamento hidráulico, é altamente sensível a preços em meio à forte concorrência.
A Halliburton tem convertido sua frota para equipamentos elétricos mais eficientes, com expectativa de que 50% de sua frota seja elétrica até o final de 2025. No entanto, a empresa tem empilhado seus equipamentos a diesel recentemente devido aos preços mais baixos.
Apesar da perspectiva mais fraca para o segundo semestre de 2025, a administração reafirmou sua intenção de distribuir US$ 1,6 bilhão aos acionistas via dividendos e recompra de ações este ano, representando cerca de 85% do fluxo de caixa livre definido pela empresa.
A S&P poderia rebaixar a Halliburton se o FFO para dívida cair abaixo de 30% por um período sustentado, enquanto uma elevação exigiria que a média de FFO para dívida se aproximasse de 60% e a média de fluxo de caixa discricionário para dívida ficasse em 10%-15% de forma sustentada.
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